Uma revisão publicada recentemente na Nutrition Research mostrou que os probióticos podem ser importantes aliados na luta contra a Covid-19, sabia?
De acordo com a pesquisa, essas bactérias encontradas em diversos alimentos, como iogurte, coalhada, leite fermentados e queijo, podem ajudar a aumentar a imunidade para combater o vírus, já que quando não se ingere o suficiente desses pequenos organismos, aumentam as chances de serem enfrentados alguns problemas de saúde.
Além disso, existem grandes e variados resultados de estudos que mostram que os probióticos podem ajudar a modular a resposta imunológica e tratar várias doenças, especialmente infecções virais. Desse modo, a nova pesquisa revisou essas evidências e concluiu que esses alimentos têm grande poder contra a Covid-19.
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Mas como isso acontece?
Com a vida moderna, poluição, sedentarismo, má alimentação e uso frequente de antibióticos, o corpo pode desequilibrar, assim, probióticos têm o trabalho de equilibrar tudo novamente.
Logo, ao ingerir quantidades significativas dessas bactérias, o sistema imune se fortalece, sendo mais difícil de ser derrubado por um vírus ou bactéria, como a Covid-19. Além disso, segundo o estudo, os probióticos podem aprisionar o vírus na infecção respiratória, bem como inibir a ligação do vírus ao receptor da célula hospedeira.
Quais são os probióticos?
Desse modo, os autores chegaram a uma lista de cepas probióticas que podem ajudar a prevenir a infecção e aumentar a função imunológica para reduzir o impacto das infecções virais, especialmente do novo coronavírus.
Essa lista inclui os gêneros de bactérias Lactobacillus e Bifidobacterium, normalmente presentes em alimentos fermentados. Os Lactobacillus, por exemplo, atuam no sistema imunológico. Uma combinação de três cepas de Lactobacillus induziu uma resposta antiviral, aumentando a produção de citocinas inflamatórias e regulando positivamente genes imunomoduladores.
Benefícios semelhantes foram encontrados com o gênero Bacillus, com inibição da replicação viral e maior taxa de sobrevivência. O peptídeo antiviral P18 protegeu camundongos em 80% das infecções e reduziu as cargas virais pulmonares, indicando seu potencial para desenvolvimento posterior.