Pode ser difícil de imaginar, mas o modo como o meio ambiente vem sendo devastado pode afetar, de forma negativa, o espermatozoide. Quando se fala de natureza, a nossa saúde está diretamente ligada com a preservação ambiental. Diversos estudos sobre essa relação são realizados, e uma pesquisa publicada na revista científica JAMA Networks, na última quinta-feira, 17, apontou possíveis danos na saúde íntima dos homens quando se trata de poluição do ar.
Em um estudo chinês realizado com o esperma de mais de 30 mil homens, com idade média de 31 anos. Conforme os resultados, a exposição a partículas poluentes impacta na qualidade do sêmen, reduzindo a capacidade do espermatozoide de nadar durante o seu trajeto – chamada de motilidade. “Durante todo o período de desenvolvimento do esperma, as exposições a níveis mais altos de partículas poluentes foram significativamente associadas à menor motilidade total e progressiva dos espermatozoides”, dizem os pesquisadores, no estudo.
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QUANTO MENORES SÃO AS PARTÍCULAS POLUENTES DO AR, MAIORES SÃO OS EFEITOS NEGATIVOS NO SÊMEN
Conforme os pesquisadores, o tamanho das partículas poluentes tem influência no dano provocado na saúde íntima masculina, em que, quanto menores são essas partículas, maiores são as chances de uma má qualidade do sêmen. Mas, os pesquisadores ressaltam que “não foram observadas associações significativas entre a exposição às partículas poluentes durante todo o período de desenvolvimento do esperma e a contagem ou concentração de espermatozoides”.
No entanto, com os achados do estudo, os pesquisadores sugerem a necessidade de homens em idade reprodutiva não se exporem muito à poluição do ar, já que os resultados mostram que “a exposição às partículas poluentes pode afetar adversamente a motilidade dos espermatozoides”.