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Organização Mundial da Saúde (OMS) estuda se nova variante do coronavírus será classificada como preocupante

A Organização Mundial da Saúde diz que o impacto da variante será entendido em algumas semanas, e Anvisa recomenda medidas de restrição

Organização Mundial da Saúde estuda nova variante – Freepik/tawatchai07

Uma nova variante do coronavírus, ainda chamada de B.1.1.529, tem chamado a atenção de autoridades de saúde. Nesta sexta-feira, 26 de novembro de 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a classificação do risco vírus será realizada ainda hoje, ou seja, se ela será considerada como preocupante, juntamente com o seu nome oficial, conforme o alfabeto grego.  

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Até o momento, as variantes de preocupação (VOC) listadas pela OMS são: alfa, beta, gama e delta. “Levaremos algumas semanas para entendermos o impacto dessa variante (B.1.1.529)”, disse o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier. “Análises mostram que esta variante possui um grande número de mutações que requerem e serão submetidas a estudos mais detalhados”.

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Em entrevista à BBC, o enviado especial da OMS, David Nabarro, relatou que a preocupação em torno dessa linhagem do coronavírus é apropriada. “Vou te dizer o porquê: o vírus parece ter uma capacidade maior de escapar das defesas que todos nós construímos como resultado das vacinas que recebemos desde o início deste ano”

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CASOS REGISTRADOS DA B.1.1.529   

Os primeiros indícios da B.1.1.529 foram identificadas na África do Sul (que já registra 77 casos), variante que causou alerta por apresentar 50 mutações, nos quais 30 delas estão na parte que é a porta de entrada do vírus para as células do corpo: a proteína spike. Outros países já detectaram casos da variante: Botsuana, Hong Kong, Bélgica e Israel

NOTA DA ANVISA EM RELAÇÃO À VARIANTE

Em nota técnica lançada nesta sexta-feira, 26, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orientou que o governo brasileiro tome ações de restrição contra a variante: “Recomenda medidas restritivas de caráter temporário em relação aos voos e viajantes procedentes da África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue, em decorrência da nova variante do Sars-CoV-2 identificada como B.1.1.529”.
 

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