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Ômicron: estudo preliminar aponta que vírus tem mais chance de causar reinfecção

Após o anúncio da Ômicron, a África do Sul apresentou um salto significativo no número de casos por Covid-19

Estudo sobre a variante Ômicron – Pexels/Anna Shvets

A variante Ômicron, que possui 50 mutações e 30 delas estão na proteína spike – a “chave” que o vírus utiliza para entrar nas células e que é o alvo de grande parte das vacinas -, está sendo estudada por muitos cientistas para que muitos mistérios em relação ao vírus sejam elucidados. Um estudo preliminar feito por pesquisadores da África do Sul aponta que a chance de reinfecção pela nova variante do coronavírus é três vezes maior do que outras variantes

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A pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 02 de dezembro, ainda precisa passar pela revisão da comunidade científica, mas ao analisar amostras de testes positivos da Covid-19, foram descobertas cerca de 30 mil casos de pessoas que se infectaram mais de uma vez

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APÓS ANÚNCIO DA ÔMICRON: AUMENTO DE CASOS NA ÁFRICA DO SUL

Após o anúncio da nova variante no dia 25 de novembro, os dados apontam um crescimento de casos da doença na África do Sul. No início do mês, a média de infecções registradas era de até 300. Depois, chegou a haver um salto de 4,3 mil casos para 8,5 mil

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“As reinfecções recentes ocorreram em indivíduos cujas infecções primárias ocorreram nas três ondas, com a maioria tendo sua infecção primária na onda (da variante) delta. Também observamos um aumento recente no número de reinfecções em indivíduos que já tiveram múltiplas infecções suspeitas em meados de novembro, escreveu em seu twitter a diretora do Centro Sul-Africano para Modelagem e Análise Epidemiológica, da Universidade de Stellenbosch, Juliet Pulliam.

PRÓXIMOS PASSOS DE ESTUDOS 

Ainda, conforme a pesquisadora Juliet Pulliam, os próximos passos de estudos devem envolver a gravidade da Ômicron tanto em pessoas infectadas pela primeira vez quanto naquelas que já pegaram a doença. Além disso, ela destaca a necessidade de “quantificar a extensão do escape imunológico da ômicron para imunidade natural e derivada da vacina, bem como sua transmissibilidade em relação a outras variantes”
 

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