Mortes por Parkinson crescem em escala global, diz OMS
Conforme a OMS, o aumento do Parkinson é maior que qualquer outro distúrbio neurológico
Conforme a OMS, o aumento do Parkinson é maior que qualquer outro distúrbio neurológico
Movimentos lentos, tremores, dificuldades para se comunicar tanto verbal quanto não verbal são efeitos de uma doença neurológica que afeta mais de 200 mil brasileiros, conforme o Ministério da Saúde: o Parkinson. Conforme relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado nesta terça-feira, 14, o cenário da doença no mundo é um sinal de alerta, já que os quadros da doença dobraram nos últimos 25 anos.
Enquanto os diagnósticos aumentam, a taxa de incapacidade dos pacientes com a doença também cresce. Esse fator mais as mortes por Parkinson estão em um rápido crescimento de forma que a OMS caracteriza a situação como um aumento maior do que qualquer outro distúrbio neurológico. A Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) destaca que a enfermidade é ocasionada por conta de uma “degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra”.
Com mais de 8,5 milhões de pessoas que já sofriam com os efeitos do Parkinson em 2019, as vítimas pela doença somaram 329 mil desde 2000, um aumento de mais de 100%. “Há desigualdade na disponibilidade de recursos e serviços para fornecer tratamento e cuidados, especialmente em países de baixa e média renda. O Atlas de Neurologia da OMS (2017) fornece estimativas de 0,03 neurologistas por 100.000 habitantes em países de baixa renda e 4,75 por 100.000 habitantes em países de alta renda”, destacou a organização, no relatório.
Em meio ao avanço da doença que ataca as células que produzem dopamina – em que sua falta afeta os movimentos -, como destacado pela BVS, a OMS deixa claro como há lacunas de tratamento que são essenciais para a prevenção da doença de Parkinson, desde políticas públicas de saúde até ações que promovem a conscientização da enfermidade.