Maíra Cardi revela trombofilia: entenda o problema da influencer

Maíra Cardi, uma conhecida influencer de 41 anos, recentemente compartilhou uma notícia significativa com seus seguidores: ela está grávida novamente. A revelação veio acompanhada de um diagnóstico de trombofilia, uma condição que pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos. Esta condição é especialmente preocupante durante a gravidez, pois pode afetar tanto a saúde da mãe quanto a do bebê.

Assim, o anúncio da gravidez de Maíra Cardi ocorre após um aborto espontâneo que ela sofreu em janeiro deste ano. A influencer, que está em um relacionamento com Thiago Nigro, decidiu compartilhar sua experiência para aumentar a conscientização sobre a trombofilia e os desafios que essa condição pode trazer durante a gestação.

O que é trombofilia na gravidez?

A trombofilia é caracterizada pela tendência aumentada de formação de coágulos sanguíneos dentro das veias ou artérias, o que pode impedir o fluxo sanguíneo normal. Durante a gravidez, essa condição apresenta riscos adicionais, pois as mudanças hormonais e a compressão do útero podem favorecer a formação de trombos. Segundo o Ministério da Saúde, um dos maiores perigos é a possibilidade de um coágulo se desprender e se mover para outras partes do corpo, um processo conhecido como embolia.

Existem diversos fatores que podem contribuir para a trombofilia adquirida, incluindo a síndrome antifosfolipídica, o uso de anticoncepcionais, cirurgias complexas, imobilização prolongada, doenças inflamatórias, câncer e tabagismo. Portanto, cada um desses fatores pode aumentar o risco de formação de coágulos, especialmente durante a gravidez.

Fatores de risco

Vários fatores podem aumentar o risco de trombofilia, especialmente em mulheres grávidas. Entre eles, destacam-se:

• Síndrome Antifosfolipídica: Uma doença autoimune que leva à produção de anticorpos que atacam componentes do sistema de coagulação.
• Uso de Anticoncepcionais: Alterações hormonais causadas por anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal podem afetar a coagulação sanguínea.
• Imobilização Prolongada: Longos períodos de inatividade, como em viagens de avião ou repouso no leito, podem diminuir o fluxo sanguíneo.
• Doenças Inflamatórias: Condições como lúpus ou artrite reumatoide podem inflamar os vasos sanguíneos.
• Câncer: Alguns tipos de câncer e tratamentos como a quimioterapia podem aumentar o risco de coágulos.
• Tabagismo: O hábito de fumar pode danificar o revestimento dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de trombose.

Tratamento

O tratamento da trombofilia depende do tipo específico da condição e do histórico médico do paciente. Em muitos casos, o uso de medicamentos anticoagulantes é recomendado para prevenir a formação de novos coágulos. Por fim, esses medicamentos ajudam a manter o sangue fluindo adequadamente e a reduzir o risco de complicações durante a gravidez.