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Maconha: Limitações impedem pesquisas a respeito da cannabis para tratamento de doenças

Published 24/08/2020

Entidade diz que presença em lista controlada de substâncias limita pesquisas a respeito da cannabis. - Freepik

No Brasil, o cultivo, a posse e a venda de cannabis é ilegal, já que também contribui para o tráfico de drogas. Porém, existem benefícios medicinais e, seu uso para fins terapêuticos é legalizado em 22 países.

Mas para quê será que ela faz bem? Será que faz mesmo? Algumas pesquisas apoiam que sim. Outras, que não.

Nos Estados Unidos, a American Heart Association (Associação Americana do Coração) sugeriu que a planta fosse retirada da classificação 1 da lista de drogas controladas pela Agência Federal de Repressão às Drogas dos Estados Unidos, para que mais pesquisas sobre os riscos cardíacos causados pela maconha sejam feitos.

 

 

O cultivo da erva, autorizado em 47 estados americanos para uso médico ou recreativo é ilegal, em nível federal, impossibilitando o avanço de pesquisas científicas para determinar os problemas e benefícios do uso da droga.

Assim, a American Heart Association (Associação Americana do Coração) sugere que a maconha seja retirada da classificação 1 da lista de drogas controladas pela Agência Federal de Repressão às Drogas dos Estados Unidos, para que mais pesquisas sobre os riscos cardíacos causados pela maconha sejam feitos.

Também, estudos observacionais relacionaram a composição química da maconha ao risco de ataques cardíacos, insuficiência cardíaca e fibrilação atrial – frequência cardíaca irregular e muitas vezes acelerada.

Foi constatado que: 

Embora existam estudos que sugiram que os benefícios da maconha possam ser eficazes para o tratamento de idosos com Alzheimer e Parkinson, a associação afirma que existe uma escassez de pesquisas sobre os efeitos a longo prazo do uso de maconha nessa população.

Um dos problemas apontados é a junção do consumo de cannabis com outros medicamentos como antidepressivos.

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