Iraque registra surto de febre hemorrágica, doença que provoca sangramento intenso
A febre hemorrágica pode provocar sangramentos tanto de forma interna quanto externa; OMS explica os meios de transmissão
A febre hemorrágica pode provocar sangramentos tanto de forma interna quanto externa; OMS explica os meios de transmissão
O Iraque está passando por uma grande crise de saúde pública com um grave surto de febre hemorrágica da Crimeia-Congo (CCHF). Em meio a preocupações das autoridades de saúde com o avanço de doenças como a varíola dos macacos, a febre hemorrágica no país já fez 19 vítimas e 111 casos já foram confirmados desde o início deste ano, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Com uma mortalidade que varia de 9% a 50% em pessoas internadas com a doença, a febre hemorrágica se caracteriza por sangramentos intensos que podem ocorrer tanto de forma interna quanto externa. Em alguns casos, o nariz, por exemplo, tem um sangramento contínuo.
Conforme especialistas, a doença é um vírus que pode ser transmitido por carrapatos e também entre humanos. “O vírus CCHF é transmitido às pessoas por picadas de carrapatos ou por contato com sangue ou tecidos de animais infectados durante e imediatamente após o abate”, explicou a OMS.
Registrada pela primeira vez em 1944, na Crimeia, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, destaca os seguintes sintomas da febre hemorrágica: