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Índice de anemia infantil no Brasil é alto, aponta estudo

A anemia ferropriva afeta 33% das crianças no país. Pesquisa ressalta a necessidade de políticas públicas voltadas para o acesso à alimentação saudável

Anemia entre as crianças brasileiras – Unsplash/Charlein Gracia

“A anemia infantil ainda é um sério problema de saúde pública no Brasil”, essa é a conclusão de um estudo realizado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Publicada na revista Public Health Nutrition, a pesquisa aponta que 33% das crianças brasileiras estão expostas à anemia ferropriva. 

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Os dados da pesquisa foram colhidos antes da pandemia da COVID-19 e, com a alta no preço dos alimentos e uma piora no quadro de pobreza do país após esse período, o cenário pode ter se agravado ainda mais. De acordo com os índices da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o número de pessoas pobres passou de 9,5 milhões, já em agosto de 2020, para 27 milhões só em fevereiro de 2021.

A fome e a falta de acesso a alimentos saudáveis provoca muitas doenças, como a anemia ferropriva, em que a causa principal é a falta de um nutriente essencial para o organismo: o ferro. O preço do feijão, alimento muito conhecido também pela sua riqueza em ferro, teve um salto elevado neste período de pandemia. O feijão preto subiu 69% e o carioca 20%, segundo a FGV. 

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Fraqueza, cansaço, palidez e falta de apetite são alguns dos sintomas da doença. O estudo ressalta a necessidade de políticas públicas no Brasil que promovam a suplementação e o acesso a comida saudável entre a população e, assim, reduzir o nível de anemia em crianças.

 

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