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Implante sintético de pele de porco é nova aposta para implantes de córnea

Nova aposta conseguiu, ainda que em estágios iniciais, recuperar a visão de 20 pessoas que sofriam com doença da córnea

Nova aposta conseguiu, ainda que em estágios iniciais, recuperar a visão de 20 pessoas que sofriam com doença da córnea
“Poderá reduzir significativamente a demanda por tecido corneano doador no futuro”, afirmam pesquisadores – Pexels/Subin

Um novo estudo publicado na revista Nature Biotechnology  revelou que a partir de um implante sintético de pele de porco conseguiram recuperar a visão de 20 pessoas com doença da córnea.

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Os pesquisadores, então, conseguiram criar a estrutura do óleo a partir de um tipo de colágeno encontrado na pele do animal, o atelocolágeno dérmico suíno tipo I purificado e liofilizado de grau médico.

As “córneas”, portanto, foram implantadas em 14 pacientes que eram inicialmente cegos. Após 14 meses, “nenhum evento adverso ocorreu em nenhum paciente”, afirmam os pesquisadores responsáveis. Desse modo, todos os pacientes tiveram a visão reestabelecida e retomaram a capacidade de usar lentes de contato.

As células agem crescendo e tornando-se transparentes nos olhos dos implantados, em cerca de duas semanas. Apesar disso, os implantes ainda enfrentam certa limitação, por exemplo, tem vida útil máxima de dois anos.

Inovação de implante sintético de pele de porco pode auxiliar diminuir demanda de tecidos humanos de córnea

Mesmo com certas limitações, o implante ainda é promissor. Isso porque, por ser uma das tecnologias de implante sintético mais efetivas dos últimos tempos, gera expectativas de que possa ser, realmente, viável para ir ao “mercado”.

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Se isso acontecesse, além disso, auxiliaria na falta de transplantes de córnea, um dos mais em falta dos últimos tempos e que ainda duram apenas uma/duas semanas.