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Hipotireodismo: 25% da população com a doença não tem diagnóstico ou não faz tratamento adequado

Published 29/11/2021

1/4 da população com hipotireodismo não tem diagnóstico da doença ou não faz tratamento adequado - Freepik

Um estudo feito pela empresa Sanofi informa que 1/4 da população que sofre de hipotireodismo não tem diagnóstico da doença ou não conduz o tratamento de maneira adequada. A pesquisa também indica que, entre essas pessoas, 71% levam, em média, quatro meses a mais do que o recomendado por especialistas para retornar ao consultório médico.

O hipotireodismo é a produção insuficiente de hormônios da tireoide, enquanto o hipertireoidismo é a produção aumentado de hormônios. “Essa doença é capaz de afetar todo o corpo e resulta em diversos sintomas, como cansaço, sonolência e até mesmo problemas no coração”, explica o médico cardiologista Roberto Yano.

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Hipotireodismo: quais são os sintomas

“Existem ainda outros sintomas como memória fraca, dificuldade de concentração e intolerância ao frio”, pontua o Doutor Roberto Yano. Uma das possíveis consequências é o ganho de peso devido a diminuição do metabolismo basal. “Nos consultórios, é comum a queixa de queda de cabelo e pele seca”, destaca o médico.

Segundo Roberto Yano, os sintomas de depressão e tristeza também podem ser intensificados quando há distúrbios hormonais como no hipotireoidismo. Sua causa pode ser fatores genéticos, radioativos e até mesmo em decorrência de um procedimento cirúrgico, como a tireoidectomia (retirada das glândulas da tireóide devido à presença de nódulos).

TRATAMENTO

“O tratamento do hipotireodismo é tranquilo e o diagnóstico é rápido. O funcionamento adequado da tireoide é fundamental para vivermos bem”, alerta Roberto Yano. Para diagnosticar e tratar a doença, é necessário realizar uma análise laboratorial de hormônios tireoidianos obtida através de um exame de sangue.

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Sobre Roberto Yano

Dr. Roberto Yano é médico cardiologista e especialista em Estimulação Cardíaca Artificial pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e Associação Médica Brasileira (AMB). 

Hoje suas redes sociais contam com um número expressivo de seguidores, #amigosdocoracao. São mais de 1 milhão de seguidores bem engajados entre Facebook, Youtube e Instagram.

O seu intuito é divulgar informações valiosas aos seus seguidores sempre visando os preceitos do código de ética médico.

Doutor Roberto Yano

 

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