Ícone do site

Herpes no BBB 22: Com suspeita da doença, Eliezer dá beijão em Natália; entenda o que é a condição e sua forma de contágio

Published 10/02/2022

Com suspeita de herpes, Eliezer dá beijão em Natália; entenda o que é a condição e sua forma de contágio - Reprodução/ Globoplay

Eliezer e Natália tiveram momentos conturbados durante o jogo da discórdia na segunda-feira, 7, mas parece que essa relação pode tomar novos rumos. Durante a festa da líder Jade, os dois participantes do BBB 22 surpreenderam o Brasil e os próprios companheiros de reality e deram um beijão no quarto grunge. Aliás, um não. Alguns.

Essa cena despertou um debate fora da casa por um motivo: Eliezer, que já tinha se relacionado dentro da casa com Maria, possivelmente está com vírus do herpes ativo!

+++ Sequelas da covid-19 podem ser tratadas com a auriculoterapia

+++ Da diminuição do reflexo até o apetite descontrolado: entenda como dormir mal pode prejudicar o organismo

HERPES NO BBB 22 DESPERTA DEBATE SOBRE A DOENÇA CONTAGIOSA

Queda na imunidade, febre, exposição excessiva ao sol, distúrbios gastrointestinais, estresse e até a tensão pré-menstrual podem levar a herpes labial. Feridas que aparecem na boca e são altamente contagiosas. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) 3,7 bilhões de pessoas com menos de 50 anos apresentam infecção do vírus do herpes simples tipo 1 (HSV-1). Mas 80% das pessoas são assintomáticas. 

As características da doença vão da coceira, ardência, vermelhidão, bolhas e feridas que duram cerca de sete dias. Para o tratamento, a aplicação de pomadas e indicação de medicamentos para reduzir a multiplicação do vírus, os sintomas e a sua duração.

Ferida é vista na boca de Eliezer, do BBB 22

A suspeita de que o brother poderia estar com o vírus ativo aconteceu por conta de uma ferida que surgiu em sua boca na última semana, como mostra na foto acima.

TRATAMENTO

No caso de Eliezer, a Globo deverá providenciar o tratamento tradicional, com pomadas e remédios para diminuir a duração da ativação do vírus.

“Mas pesquisas apontam que isso vem criando vírus mais resistente, principalmente em pessoas imunocomprometidas”, comenta o cirurgião-dentista Thales Wilson Cardoso, graduado em Odontologia pela UNESP, em São José dos Campos, especialista em Harmonização Facial pela Facoph. 

Por isso, a terapia fotodinâmica (TFD) vem se destacando cada vez mais como tratamento para a herpes labial. Uma pesquisa da Universidade de São Paulo apontou como promissora a TFD quando, após 24 horas, é associada à fotobiomodulação (FBM) com laser de baixa potência, com melhora no herpes vesicular e na fotoinativação do vírus.

“Aplicamos anestesia em pomada e injetável para perfurar a bolha e adicionar um corante azul, que demarca a área que o laser será direcionado. Você já observa uma melhora na primeira sessão, mas o ideal são cinco sessões”, explica o especialista, que é professor convidado em Harvard, diretor clínico da Escola da Nova Odontologia (Enova Odonto) e coordenador da Facial Harmony School.

“Sem contar que esse tratamento diminui ainda o reaparecimento das lesões e melhora os sintomas, como dores”, conclue Thales Wilson Cardoso. 

Sair da versão mobile