Fiocruz faz alerta sobre o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave pelo país
A Fiocruz recomendou, ainda, a importância de uma reavaliação de medidas preventivas contra a transmissão de vírus respiratórios
A Fiocruz recomendou, ainda, a importância de uma reavaliação de medidas preventivas contra a transmissão de vírus respiratórios
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fez um alerta sobre os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que têm apresentado alta em algumas regiões do país. O surto gripal no Rio de Janeiro de Influenza é um cenário que serve para que outros estados fiquem atentos, principalmente por poder ser uma via de importação para outros locais.
“Tal avanço pode vir a se reproduzir nos demais estados em função da grande quantidade de pessoas que diariamente se deslocam da capital fluminense para os demais centros urbanos do país”, diz a fundação no Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira, 09.
Conforme a Fiocruz, mesmo sem a presença de febre, a tendência de crescimento de SRAG é leve, a longo prazo e em pessoas abaixo de 60 anos. A faixa com mais destaque de casos está entre crianças até 9 anos, adolescentes entre 10 a 19 anos e jovens adultos de 20 a 29.
“No caso das crianças (9 anos), os resultados laboratoriais associados a esses casos seguem apontando predomínio de vírus sincicial respiratório (VSR), que acompanha a tendência de aumento de SRAG nessa faixa etária. Já para nas demais faixas etárias os casos de SRAG se mantém majoritariamente associados ao SARS-CoV-2 (COVID-19).”
+++ Surto de gripe: Rio de Janeiro recebe doses de vacina contra a doença
Dentre os estados que apresentam uma probabilidade de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave, estão: Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e São Paulo. A Fiocruz ressalta a necessidade de reavaliar medidas preventivas contra a transmissão de vírus respiratórios, “especialmente em relação aos eventos de final de ano para evitar agravamento do cenário epidemiológico”.