A Fiocruz e as autoridades de saúde pelo mundo estão preocupadas com a situação da Europa e da Ásia, nos quais têm enfrentado uma nova onda do novo coronavírus e muitas medidas restritivas estão sendo tomadas mais uma vez. Na maior economia do continente europeu, Alemanha, os números são mais expressivos desde o início da pandemia. Conforme o Instituto de Saúde Pública Robert Koch, os casos de pessoas infectadas subiram de 289 para 303 por 100.000 habitantes na última semana. Na quinta-feira passada, 11 de novembro de 2021, o país bateu um novo recorde, registrando cerca de 50 mil novos casos em 24h.
Em meio ao final de ano, a Fiocruz divulgou – nesta sexta-feira, 12 de novembro – no boletim Observatório Covid-19 que esse cenário na Europa e na Ásia servem como um alerta para o Brasil. “Os dados recentes indicam a manutenção da tendência geral de queda dos indicadores que vêm sendo monitorados pelo Observatório Covid-19 Fiocruz. Entretanto, deve-se destacar que a pandemia não acabou, e o risco de recrudescimento permanece”, aponta a fundação.
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O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Hans Kluge, apontou no início do mês que a Europa voltou a ser o novo epicentro da doença. “O ritmo atual de transmissão nos 53 países que formam a região europeia é muito preocupante. Se mantivermos esta trajetória, poderemos ter outro meio milhão de mortos por Covid-19 na região até fevereiro”.
Por isso, mesmo com a queda dos números de casos e óbitos, não é hora de relaxar. A Fiocruz destaca a importância da manutenção de medidas preventivas: “O uso de máscaras e o distanciamento físico continuam fazendo parte desse arsenal defensivo para redução da transmissão do Sars-CoV-2, pois ainda estamos em uma situação de emergência em saúde pública”.