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Fiocruz constata que casos suspeitos de doença da vaca louca não estão associados ao consumo de carne

Os pacientes continuam internados e apresentam sintomas como demência e perda de coordenação muscular

Casos suspeitos de doença da vaca louca – Pexels/Kat Smith

Nesta quinta-feira, 11 de novembro de 2021, a Fiocruz começou a investigação de dois casos atípicos que, inicialmente, suspeitava-se de Encefalopatia Espongiforme Bovina – conhecida como “doença da vaca louca” desde o surto no Reino Unido, nas décadas de 80 e 90. Mas, foi constatado que não há relação com consumo de carne e que a suspeita.

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Em nota, o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz) comunicou que os pacientes “estão com suspeita da forma esporádica da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), considerando os aspectos clínicos e radiológicos”.

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Os pacientes são um homem de 55 anos e uma mulher de 59, da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, e ambos apresentam sintomas como: demência e perda de coordenação muscular. De acordo com o Ministério da Saúde, a DCJ não é transmissível, surge de maneira espontânea e pode levar um paciente a óbito no período de 4 a 5 meses. Já a doença da vaca louca é a vDCJ, que está associada à ingestão de carne e pode causar uma fatalidade de 13 a 14 meses

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A Doença de Creutzfeldt-Jakob causa mutações de proteínas que geram a morte de neurônios. Dentre os sintomas da doença da vaca louca, estão: tremores, visão turva, perda de memória e de movimentos coordenados e dificuldades para caminhar, falar e pensar.