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Fiocruz aponta estratégias para ampliar a cobertura vacinal no Brasil

Conforme a Fiocruz, a curva da primeira dose tem reduzido e está com tendência para a estagnação

Fiocruz fala sobre como aumentar a cobertura vacinal – Freepik/freepik

Além de ainda terem muitas pessoas que faltam se vacinar com a segunda dose, a curva da primeira tem reduzido de um modo que tende à estagnação, conforme informa a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com o Consórcio de veículos de imprensa, 75,28% dos brasileiros adultos estão vacinados com a primeira dose

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Para que a cobertura de imunização seja ampliada em território brasileiro, a Fiocruz destaca que “é importante criar estratégias para aumentar o acesso da população aos postos de  vacinação”. Uma delas seria justamente vacinar as crianças, “aumentando a população elegível”

Aliás, outro ponto importante que a fundação traz à tona é sobre a desigualdade de vacinação nas regiões do país, o que impacta no ritmo das duas doses. “Os estados das regiões Norte e Nordeste possuem as piores coberturas, tanto de primeira quanto de segunda dose”

+++ Estudo da Fiocruz: pessoas que vivem em cidades de baixa renda se deslocam mais para realizar internações

FIOCRUZ: VACINAÇÃO DE CRIANÇAS

Publicado nesta segunda-feira, 20, o artigo “Como superar a estagnação da curva de cobertura vacinal de primeira dose contra Covid-19 no Brasil?” fala sobre a existência de imunizantes para crianças com estudos com eficácia comprovada e segurança. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já aprovou a vacina Comirnaty, da Pfizer, para crianças entre 05 e 11 anos. 

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“Em que pese o fato de as crianças ainda não estarem incluídas nos critérios de elegibilidade para a vacinação, elas respondem por, aproximadamente, 15% da população total.

+++ Comunidade científica se posiciona em relação à vacinação em crianças, com imunizante da Pfizer

FIOCRUZ: ACESSIBILIDADE DAS VACINAS 

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Além disso, a Fiocruz fala da necessidade de garantir o acesso aos imunizantes em áreas mais pobres e para grupos de minorias étnicas. “É necessário fortalecer estratégias comprometidas com a redução da iniquidade de vacinação, antes de novas ondas de infecção”.

Como o Brasil vem aderindo bem à vacinação, a fundação diz que “é razoável supor que a estagnação no país guarda maior relação com dificuldade de acesso do que propriamente recusa em receber a vacina”.

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