Fiocruz aponta aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em crianças

De acordo com dados do InfoGripe, a Fiocruz destaca um aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave em crianças de 0 a 4 anos

Aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave entre crianças – Freepik/user18526052

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou na última sexta-feira, 04, o boletim Infogripe que indicou um crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas crianças brasileiras. Os dados são de uma análise feita até 28 de fevereiro, e apresenta a tendência de um aumento do vírus sincicial respiratório (VSR) entre o grupo de 0 a 4 anos. 

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“No agregado nacional, observa-se cenário de queda em todas as faixas etárias da população, exceto nas crianças de 0-4 a 5-11 anos que apresentam sinal de crescimento acentuado”, disse à Agência Fiocruz de Notícias o pesquisador e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.

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QUEDA DE CASOS DE COVID-19 ENTRE CRIANÇAS É INTERROMPIDA

Outro dado apontado pela fundação foi a interrupção da queda de casos de covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. De acordo com Marcelo Gomes, as crianças ainda estão mais vulneráveis ao vírus por ainda não terem completado o esquema vacinal, mesmo com a tendência de diminuição do diagnóstico da doença no restante da população. 

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“Em função disso, é importante que os responsáveis levem suas crianças para os postos de vacinação e estejam atentos à data para a segunda dose”, alertou o coordenador. O Distrito Federal e Rio de Janeiro são as regiões que mostraram um quadro com tendência de crescimento de SRAG em crianças, a curto prazo.

O coordenador do InfoGripe destacou a importância de utilizar máscaras, principalmente em lugares fechados, como forma de proteger este grupo que está mais exposto. “Isso também vai ajudar a proteger de outros vírus respiratórios que são causa importante de internações em crianças pequenas, como é o caso do vírus sincicial respiratório. A vacinação da população adulta diminuiu radicalmente o risco de casos graves, mas a epidemia ainda está presente”, completou. 

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