Estudo aponta a presença de microplásticos em análises fecais do organismo humano

O estudo mostra a relação dos microplásticos com a doença inflamatória intestinal

Presença de plástico no organismo humano – Pexels/Polina Tankilevitch

O plástico é um elemento que preocupa os cientistas ao redor do mundo há muito tempo. A vida marinha tem sido gravemente afetada, mas um estudo publicado na ACS’ Environmental Science & Technology, em dezembro de 2021, mostrou que o organismo humano também está sendo afetado. 

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Os pesquisadores realizaram uma análise em pessoas com doença inflamatória intestinal (DII), e as amostras fecais desses pacientes demonstraram uma concentração significativa de microplásticos, chegando a ser maior do que em pessoas saudáveis. 

De acordo com o estudo, foram identificados 15 tipos de microplásticos nessas amostras, com a predominância de polímero (tereftalato de etileno) e poliamida. O polímero, por exemplo, está presente em um objeto que vemos quase todos os dias: a garrafa PET.

Ainda, quando se trata da análise desses microplásticos com a doença inflamatória intestinal, os pesquisadores apontaram uma relação dos elementos com o agravamento da doença. “Nossos resultados também destacam que os MPs fecais são úteis para avaliar a exposição humana ao MP e os riscos potenciais à saúde”

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FONTES DE EXPOSIÇÃO AO PLÁSTICO

Um estudo da Our World in Data mostra que, no mundo, os oceanos são acometidos por 11 milhões de toneladas de resíduos de plásticos por ano. O Brasil é o sexto país que mais despeja plástico no oceano, cerca de 3,86%. Conforme o estudo da Universidade Médica de Nanjing, na China, as fontes de exposição do ser humano ao plástico são embalagens de água e de alimentos e também a poeira.

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