Após quase 8,5 milhões de infecções e cerca de 210 mil mortes, a enfermeira Mônica Calazans, da UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, se tornou neste domingo, dia 17, a primeira pessoa vacinada contra o novo coronavírus no Brasil.
Com 54 anos de idade, Calazans recebeu a primeira dose da Coronavac, imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e testado em parceria com o Instituto Butantan, em uma cerimônia simbólica no Hospital das Clínicas.
E, a vacinação da enfermeira ocorreu apenas dez minutos após a aprovação da Coronavac para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em reunião de cinco horas transmitida ao vivo na televisão e na internet.
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A Anvisa também autorizou o imunizante da Universidade de Oxford e da multinacional anglo-sueca AstraZeneca, mas o governo Bolsonaro ainda não conseguiu importar 2 milhões de doses produzidas na Índia para começar a campanha.
As vacinas Coronavac e de Oxford serão produzidas no Brasil, respectivamente, pelo Instituto Butantan, subordinado ao governo do estado de São Paulo, e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde.