Em clique com sobrinho, Ana Hickmann conscientiza sobre fissura labiopalatina

A fissura labiopalatina que afeta o sobrinho de Ana Hickmann acontece quando não há a fusão de estruturas embrionárias que formam a face

Com o sobrinho, Ana Hickmann conscientiza sobre fissura labiopalatina
Com o sobrinho, Ana Hickmann conscientiza sobre fissura labiopalatina – Instagram/

Uma má formação congênita que provoca a fissura labiopalatina, também conhecida como fenda palatina, é uma condição que acometeu o sobrinho de Ana Hickmann. Segundo o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC-USP), indica que o defeito congênito afeta uma a cada 650 crianças nascidas. No Dia Nacional da Conscientização da Fissura Labiopalatina, tanto a apresentadora quanto a irmã Isabel Hickmann fizeram uma publicação com o pequeno Francisco para conscientizar sobre a fenda palatina.

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“Assim como aprendemos todos os dias com o Francisco, esse foi o dia escolhido para levar informação e conscientização para todos de uma causa que afeta milhares de crianças e famílias”, escreveu Ana, em uma série de publicações no seu Instagram com o pequeno de 3 anos.

 

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Como acontece a fissura labiopalatina?

Conforme o HRAC-USP, estudos consideram as fissuras como defeitos em que não ocorre a fusão de estruturas embrionárias. “Tanto o lábio como palato – ‘céu da boca’ – são formados por estruturas que, nas primeiras semanas de vida, estão separadas”. Para que a face seja formada normalmente, essas estruturas devem ser unidas. Se, no entanto, esta fusão não acontece, as estruturas permanecem separadas, dando origem às fissuras no lábio e/ou no palato”, destaca o hospital, em seu site sobre o tema.

A mãe de Francisco, Isabel, destacou que essa má formação pode afetar regiões como boca, nariz e, em alguns casos, queixo e olhos. “Pode afetar a visão, a audição, sistema digestivo e outras funções vitais para o desenvolvimento”, escreveu, em seu Instagram. Segundo o HRAC-USP, as fissuras faciais podem apresentar diversas formas “pela variabilidade na amplitude e pelas estruturas afetadas no rosto”.

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Ana Hickmann agradeceu a equipe que cuida de seu sobrinho, e Isabel explicou que o tratamento começa desde o primeiro dia de vida da criança e pode ir até a fase adulta com “fonoaudiologia, cirurgia plástica, ortodontista, otorrino, nutricionista”. Ela ainda destacou: “Pais, professores, amigos… a rede de apoio é enorme! E estamos aqui para dar o melhor, para se fazer conhecer e para descobrir, todos os dias, a força de uma criança com fissura labiopalatona”.

O HRAC-USP reforça que o tratamento é longo. “Deve observar o crescimento craniofacial do indivíduo para que não haja sequelas, como crescimento ósseo inadequado”. Ainda, a reabilitação também varia de acordo com a idade e o crescimento da criança. Isabel Hickmann ressaltou a importância do tratamento, mas destacou como essa parte ainda não é acessível para todos.

 

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