Dormir com roupa apertada é prejudicial à saúde e causa envelhecimento precoce; neurocientista explica

Você, provavelmente, já ouviu falar sobre a relação da melatonina com o sono.

“A melatonina é responsável por regular nosso relógio biológico para descanso e para recuperação, principalmente dos nossos neurônios. É esse químico que dita o ritmo do corpo e nos informa se é noite ou dia”, explica o doutor, neurocientista, psicanalista e biólogo Fabiano de Abreu.

Mas qual a relação entre melatonina, sono, roupas e envelhecimento? Foi isso que o especialista explicou em entrevista exclusiva para a Bons Fluidos.

A melatonina, químico também chamado N-acetil-5-metoxitriptamina, é conhecido como o neurotransmissor antienvelhecimento, devido à sua relação com o envelhecimento do corpo humano. Fabiano de Abreu, estudioso, relacionou todos os tópicos e falou do tema pela primeira vez em sua coluna no portal Impala, de Portugal.

Enquanto o ser humano dorme, o cérebro remove proteínas tóxicas dos neurônios, que são subprodutos da atividade neural quando a pessoa está acordada.

Quando o sol se põe, a glândula pineal no cérebro secreta a melatonina, levando-o a dormir e atingindo seu pico entre duas e três horas da madrugada, no pico da escuridão. Por isso, pessoas cegas precisam de suplementos para regular os níveis de melatonina.

“Este neurotransmissor tem relação com o estresse, funciona como antioxidante e ajuda na homeostase, que é o equilíbrio do organismo”, pontua Fabiano.

Os aparelhos eletrônicos, como celulares e tablets emitem uma luz que engana o nosso cérebro, como se fosse a luz do dia, prejudicando a produção desse neurotransmissor.

O estresse suprime o sistema imunológico, o que aumenta o risco de doenças, como condições cardíacas, depressão e aumento da ansiedade; além de diminuir o desempenho cognitivo.

E o como a temperatura do corpo entra nessa história?

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