Displasia óssea: Pequena Lo relembra cirurgias que fez na infância para tratar condição
Influenciadora Pequena Lo contou sobre a série de cirurgias que passou, desde os 5 dias de vida, para tratar a displasia óssea
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A comediante Pequena Lo compartilhou, em entrevista a Revista Caras, mais detalhes das cirurgias que fez, desde criança, para tratar sua condição. A influenciadora, desde seus primeiros dias de vida, foi diagnosticada com displasia óssea, síndrome que afeta sua mobilidade e desenvolvimento.
A condição é provoca por uma proliferação excessiva de tecido conjuntivo fibroso, que afeta o desenvolvimento dos ossos e cartilagem. A causa do problema é, geralmente, alterações genéticas hereditárias. Apesar disso, diagnóstico é raro.
Durante a conversa, então, ela relembrou de tudo que viveu: “Eu lembro de tudo! Até de eu entrando na sala de cirurgia. Eu voltando da anestesia…”.
Por isso, Lorrane Silva relata que sofreu muito, apesar de não demonstrar. “Quando eu ia entrar na sala, eu não chorava, eu criei um bloqueio… Eu era uma criança e mesmo eu sendo uma criança, eu criei essa defesa de não ser frágil de não ser sensível… Era algo que a gente não sabia se eu poderia voltar ou não, porque era anestesia forte, anestesia geral. Eram cirurgias de horas”, desabafou.
Hoje, a influenciadora trata essas questões em terapia: “Hoje em dia eu vejo que me atrapalhou muito. Eu vejo que eu era uma pessoa muito seca”.
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Pequena Lo relembra que pais eram sinceros sobre displasia óssea e cirurgias
Em seu relato, Lorrane contou sobre o suporte e apoio dos pais. “Muitos pais superprotegem as crianças que têm alguma deficiência, achando que isso é algo que vai ajudar e não é. Às vezes, a superproteção faz com que criança fique mais sensível. Ela não te abertura de sair na rua e lidar com os olhares, comentários e críticas”, revelou.
Mesmo assim, Lo disse que nunca deixou sua condição a parar: “mesmo pequena, meus sonhos eram lá em cima. Aí nada me parou, mesmo que eu tivesse que andar de muleta, cadeira de rodas…”
Por fim, a influenciadora comentou sobre a falta de representatividade, quando era criança, e como foi sua chegada à internet. “Quando eu quis ir para a internet, meu pai não concordava muito, porque ele sabia que eu poderia sofrer por ter uma condição física diferente. Mas diferente, todos nós somos. Hoje em dia, quando ele me vê onde eu estou, ele fica surpreso! A minha mãe, mesmo com medo, sempre me apoiou“.
