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Disfunção erétil: estudo aponta relação do cigarro eletrônico com condição que pode afetar órgão masculino

Published 03/12/2021

Cigarro eletrônico e disfunção erétil - Freepik/master1305

Os cigarros começaram a se popularizar na sociedade com o avanço da industrialização no final do século XIX. Depois disso, diversas propagandas fizeram com que o produto fosse olhado por muitos com glamour. Mas quando se trata da nossa saúde, o glamour está bem longe. Os riscos para o organismo são destacados em muitas pesquisas, e o cigarro eletrônico surgiu como uma “moda” perigosa, principalmente entre os jovens. 

Com muitos problemas, como doenças cardiovasculares, que podem ser desenvolvidos por conta do ato de fumar, a saúde íntima não fica de fora. Uma pesquisa do dia 30 de novembro de 2021, publicada no American Journal of Preventive Medicine, apontou relação do uso do cigarro eletrônico com disfunção erétil no órgão sexual masculino, condição que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a “incapacidade persistente ou recorrente para alcançar e/ou manter uma ereção suficiente para uma atividade sexual satisfatória”.

Com mais de 45 mil participantes, a análise foi feita com amostras geral e restrita – nesse último caso, de adultos sem problemas prévios com doenças cardiovasculares.  A faixa etária observada estava entre homens de 20 e 65 anos, e o resultado foi que os usuários diários do dispositivo tiveram duas vezes mais chances de desenvolverem disfunção erétil em comparação com os que não fumavam

“Nossas análises levaram em consideração o histórico de tabagismo dos participantes, incluindo os que nunca foram fumantes de cigarro, então é possível que a vaporização diária da versão eletrônica possa estar associada a maiores chances de disfunção erétil independentemente da história da pessoa, disse em nota o autor principal do estudo, Omar El Shahawy, professor assistente no Departamento de Saúde Populacional da Universidade de Nova York.

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CIGARRO ELETRÔNICO NO BRASIL 

Em um artigo feito por pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer destacou-se que, no Brasil, 2,4 milhões de pessoas já usaram dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), em que 80% dos que já fizeram o uso está na faixa etária de 18 a 34 anos. Ainda, a pesquisa mostra que são cerca de 835 mil usuários atualmente.

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