Cuidadores de pacientes com demência também precisam de cuidado e atenção
Os estados Illinois e Havaí, nos Estados Unidos, já promovem ações para cultivar e aprimorar essa relação entre paciente e cuidador
Os estados Illinois e Havaí, nos Estados Unidos, já promovem ações para cultivar e aprimorar essa relação entre paciente e cuidador
Idosos que sofrem com a demência precisam de muito cuidado e atenção — e o mesmo é válido para os seus cuidadores, apesar de isso não ser tão comentado.
Quanto mais atenção os dois recebem, mais o laço entre eles e a família se aprimora, trazendo mais benefícios para todos os envolvidos.
Conforme cálculos da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 55 milhões de pessoas sofrem com a demência, e a cada ano surgem cerca de dez milhões de novos casos. Com esse contexto, programas nos estados Illinois e Havaí, nos Estados Unidos, englobam serviços tanto para o paciente quanto para quem cuida dele.
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O Departamento de Envelhecimento de Illinois possui programas como: o treinamento e controle do estresse para cuidadores; estímulo da criatividade de pessoas com demência – como contar histórias -; e prevenção de quedas. Tudo isso está baseado na junção de três pontos essenciais: na relação da instituição com a comunidade, nos atendimentos aos pacientes e na educação e auxílio aos cuidadores.
Já no Centro de Envelhecimento da Universidade do Havaí, os atendimentos prezam o bem-estar do paciente e seu cuidador. Ambos passam por especialistas como geriatra, psicólogo, nutricionista, entre outros.
As duas experiências nos estados norte-americanos mostram que iniciativas interdisciplinares, que englobam tanto o paciente quanto o cuidador, são as mais eficazes.