Publicidade

Criadora da AstraZeneca diz que próxima pandemia pode ser mais letal. ”Esta não será a última vez que um vírus ameaça nossas vidas”

Uma das criadoras da vacina AstraZeneca, Sarah Gilbert, afirmou que o mundo deve estar preparado para uma futura pandemia

Criadora da AstraZeneca diz que próxima pandemia pode ser pior – Pexels/Nataliya Vaitkevich

As pandemias que aconteceram no decorrer da história, como a Peste Bubônica, no século XIV e a Gripe Espanhola de 1918, marcaram profundamente suas respectivas gerações, com milhares de vidas perdidas. E agora, com a pandemia do novo coronavírus, não é diferente, que já causou mais de 5 milhões de óbitos no mundo, conforme a Universidade Johns Hopkins. 

Publicidade

Diante desse cenário, uma das criadoras da vacina Oxford/AstraZeneca, Sarah Gilbert, afirmou nesta segunda-feira, 06, que uma próxima pandemia pode ser ainda pior caso não sejam investidos recursos para a ampliação de pesquisas científicas para que o mundo esteja o melhor preparado possível. 

“Esta não será a última vez que um vírus ameaça nossas vidas e meios de subsistência”, disse à BBC a cientista Universidade de Oxford, na palestra Richard Dimbleby. Para Sarah, uma pandemia futura pode ser mais contagiosa ou mais letal, ou as duas coisas juntas

+++ Festa na Noruega causa surto de Ômicron; Autoridades de saúde dizem que número de infectados pode subir

+++ Ômicron: estudo preliminar aponta que vírus tem mais chance de causar reinfecção

Publicidade

CRIADORA DA ASTRAZENECA FALA SOBRE APRENDIZADOS DURANTE A PANDEMIA

Até o momento, muitos estudos foram realizados, vacinas contra o novo coronavírus foram criadas em um tempo recorde, e a cientista ressalta que todo esse aprendizado deve ser valorizado: “Os avanços que fizemos e o conhecimento que adquirimos não devem ser perdidos”

SARAH GILBERT SOBRE A ÔMICRON

Sarah Gilbert também falou sobre o potencial de transmissão da nova variante Ômicron, devido às mutações na proteína spike do vírus. “Existem mudanças adicionais que podem significar que os anticorpos induzidos pelas vacinas, ou pela infecção com outras variantes, podem ser menos eficazes na prevenção da infecção com Ômicron”

Publicidade

A cientista também enfatizou a necessidade e a importância de medidas que freiem a disseminação da nova variante, além de nos mantermos cautelosos até que mais pesquisas e estudos sejam realizados para que todos compreendam melhor sua dimensão.