Casos de varíola dos macacos são investigados no Brasil
O Ministério da Saúde anunciou os estados brasileiros em que os pacientes suspeitos estão sendo monitorados
O Ministério da Saúde anunciou os estados brasileiros em que os pacientes suspeitos estão sendo monitorados
O mundo enfrenta um cenário em que a varíola dos macacos já atinge a marca de mais de 300 infectados em pelo menos 20 países onde a doença ainda não é endêmica, segundo a Our World in Data, da Universidade John Hopkins. Com esse avanço, dois casos suspeitos já são investigados no Brasil, conforme anúncio do Ministério da Saúde, nesta segunda-feira, 30.
Santa Catarina e Ceará são os estados em que as autoridades investigam os casos suspeitos da doença que apresenta sinais como: febre; dores de cabeça, musculares e nas costas; calafrios; exaustão; linfonodos inchados e lesões na pele. Além disso, o estado de saúde de uma pessoa em Porto Alegre também está sendo monitorado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional).
Até o momento, não há registros de um diagnóstico oficial da varíola dos macacos no Brasil. “O Ministério da Saúde está em contato com estados para apoiar no monitoramento e ações de vigilância em saúde”, informou a pasta, em nota, sobre as notificações suspeitas. Antes do anúncio oficial dessas investigações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia orientado a continuidade do uso de máscaras em aeroportos, além de um distanciamento social, como forma de adiar a chegada desse tipo de varíola no país.
A transmissão da doença descoberta em 1958 pode acontecer pelo contato e exposição a gotículas, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Com a atual onda da varíola dos macacos – também chamada de monkeypox -, a OMS já destacou que a tendência é de que os casos aumentem por conta da atenção das autoridades de saúde ao redor do mundo em relação à doença. Ainda, nenhuma morte pela varíola foi anunciada.