O Ministério da Saúde divulgou, nesta quinta-feira, 16, o boletim epidemiológico de casos de arboviroses urbanas, entre 03 de janeiro e 04 de dezembro de 2021, que são causadas por vírus transmitidos pelo Aedes aegypti. O mosquito desencadeia doenças como dengue, chikungunya e zika.
Enquanto os casos de dengue e zika tiveram uma queda, os quadros de chikungunya aumentaram. De acordo com o médico Drauzio Varella, em vídeo do seu canal do YouTube, a dengue é acompanhada de sintomas como: febre alta, dor de cabeça (em especial atrás dos olhos), fraqueza muscular, cansaço, dor nas articulações e vermelhidão no corpo.
No boletim, os registros de dengue no Brasil tiveram uma queda de 45,7% em relação ao ano passado, o equivalente a cerca de 508 mil. Enquanto isso, os casos de zika tiveram uma redução de 15,4%, comparado com 2020, o que representa o número de 6.020.
Ainda no canal do Drauzio Varella, no vídeo “Alerta: Chikungunya | Coluna #12”, apesar de ter sintomas semelhantes com a dengue, a característica marcante da chikungunya são as dores articulares simétricas. “As estatísticas variam que mais de 20 a 50% das pessoas infectadas pelo vírus, ainda têm dores articulares depois de um ano”.
E em relação ao quadro dessa doença no Brasil, o cenário não é tão positivo. Os casos de chikungunya tiveram um aumento de 31,3%, comparado com o ano passado. Isso corresponde ao número de 93.403 casos prováveis.
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DENGUE E CHIKUNGUNYA: REGIÕES MAIS AFETADAS NO BRASIL
Apesar a diminuição de casos de dengue, o número de mortes pela doença foi mais elevado do que por chikungunya. “Até o momento, foram confirmados 230 óbitos por dengue”, diz o Ministério da Saúde, enquanto “para chikungunya foram confirmados, no país, 13 óbitos”. Quando se trata de dengue, a região mais afetada pela doença foi a Centro-Oeste, enquanto o maior impacto da chikungunya ocorreu no Nordeste.
“Diante desse cenário, ressalta-se a necessidade implementar ações para redução de casos e investigação detalhada dos óbitos, para subsidiar o monitoramento e assistência dos casos graves e evitar novos óbitos”, afirma o Ministério.