Com o avanço da varíola dos macacos pelo mundo, o Brasil confirmou, nesta quarta-feira, 08, o primeiro caso da doença no país. Trata-se de um homem de 41 anos que retornou de viagem da Espanha e de Portugal. A Europa é o continente mais afetado pela doença, com a concentração de diagnósticos no Reino Unido.
Após apresentar dores musculares, lesões que caracterizam a doença e febre, o paciente encontra-se internado e isolado no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo. O caso foi notificado pela própria secretaria estadual da Saúde. A orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), é de que seja evitado qualquer tipo de contato com pessoas que apresentem os sintomas desse tipo de varíola, que são: febre; dores de cabeça, musculares e nas costas; calafrios; exaustão; linfonodos inchados e lesões na pele.
Em cerca de um mês, já foram registrados mais de mil casos da varíola dos macacos fora do continente africano – que possui regiões onde a doença já era endêmica. Com esse cenário, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveu, em tempo recorde, testes moleculares para a identificação do vírus. Conforme a presidente da fundação, Nísia Trindade Lima, em nota, essa foi uma ação estratégica baseada no aprendizado com a covid-19. “Com isso, damos um importante passo para a autonomia e a independência na produção local de testes de diagnóstico”.
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Uma paciente de 26 anos também está sendo monitorada na capital paulista, porém com um quadro diferente do primeiro caso, já que a mulher não tem histórico recente de viagem e nem mesmo contato com pessoas suspeitas. Já o paciente que se configurou como o primeiro caso do país não está com um quadro de saúde grave. Conforme o Ministério da Saúde, o Brasil investiga oito casos suspeitos da doença.