Foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta quinta-feira, 16, a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Após uma análise de 21 dias, a agência regulatória identificou que o imunizante é seguro para essa faixa etária, mas com algumas diferenças da aplicação comum em adolescentes e adultos.
“A autorização veio após uma análise técnica criteriosa de dados e estudos clínicos conduzidos pelo laboratório. Segundo a equipe técnica da Agência, as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz para o público infantil, conforme solicitado pela Pfizer e autorizado pela Anvisa”, disse a agência, em nota.
Mas, como a imunização de crianças contra a Covid-19 será diferenciada, é importante que os pais e as equipes de vacinação prestem atenção em alguns detalhes na hora da aplicação, como destaca a Anvisa.
VACINA DA PFIZER EM CRIANÇAS: ATENÇÃO AOS DETALHES
DOSAGEM
Conforme explica a Anvisa, a dosagem e composição da vacina não é a mesma utilizada para maiores de 12 anos. Enquanto para esse grupo a dose é de 0,3 mL, para as crianças de 5 a 11 anos “a formulação da vacina para crianças será aplicada em duas doses de 0,2 mL (equivalente a 10 microgramas)”.
COR DO FRASCO
Outro ponto visual que irá facilitar a identificação da vacina correta para as crianças, é a cor da tampa dos frascos. Para adolescentes e adultos, a cor da tampa é roxa, mas para o grupo infantil a cor será LARANJA.
ESQUEMA DE CONSERVAÇÃO
Outra característica que diferencia a aplicação da vacina, é a sua conservação. “A vacina também tem esquema de conservação diferente, já que pode ficar por 10 semanas em temperatura de 2ºC a 8ºC”.
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VACINAÇÃO DA PFIZER EM CRIANÇAS, NO BRASIL
Em nota, a Anvisa afirma que com a aprovação, a vacina nas crianças já pode ser utilizada, mas a agenda depende do Ministério da Saúde. “A chegada do imunizante aos postos depende do calendário e da logística do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI/MS), que coordena a distribuição das vacinas por meio de programas públicos no Brasil”.