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Após nova onda de Ebola, República Democrática do Congo declara fim do surto

Fatal na maioria dos casos, o Ebola afetou a República Democrática do Congo pela 14ª vez desde a sua primeira identificação em 1976

República Democrática do Congo declara fim do surto de Ebola
República Democrática do Congo declara fim do surto de Ebola – Pexels/Miguel Á. Padriñán

Considerado uma doença grave pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ebola começou a atingir novamente a República Democrática do Congo há três meses. Em abril, autoridades de saúde entraram em vigilância após o início de um surto da doença na cidade de Mbandaka. Na época, a OMS chegou a declarar que uma campanha de vacinação havia sido iniciado como estratégia para conter o avanço da enfermidade considerada fatal na maioria dos casos.

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Identificado pela primeira vez em 1976, o vírus do Ebola se configurou como o 14ª surto da doença no país em 2022. Seis dessas ondas já ocorreram desde 2018. “Lições cruciais foram aprendidas com surtos anteriores e foram aplicadas para conceber e implantar uma resposta ao ebola cada vez mais eficaz”, comunicou a diretora regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a África, Matshidiso Moeti.

PAÍS DA ÁFRICA CENTRAL DECLAROU FIM DO NOVO SURTO

Com a identificação do surto na cidade da República Democrática do Congo, pouco mais de 2 mil pessoas foram vacinadas, incluindo cerca de 300 contatos e 1.307 profissionais da linha de frente, conforme a OMS. Caracterizado como uma febre hemorrágica, o Ebola causou 4 infecções e um caso provável nesse novo surto. Infelizmente, todos os pacientes morreram.

Na segunda-feira, 04, a República Democrática do Congo declarou o fim do surto de Ebola. Mesmo assim, autoridades de saúde continuam em vigilância. “A África está vendo um aumento no Ebola e outras doenças infecciosas que saltam de animais para humanos, afetando grandes áreas urbanas”, alertou Moeti.

A diretora também ressaltou a importância das autoridades ficaram sempre atentas. “Precisamos estar cada vez mais vigilantes para garantir que detectemos os casos rapidamente. Essa resposta ao surto mostra que, ao reforçar a preparação, a vigilância de doenças e a detecção rápida, podemos ficar um passo à frente”.

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