Abacaxi, caju e jabuticaba são algumas das frutas que estão na safra no mês de outubro. Nesse período, também pode ser encontrada com mais facilidade a acerola, conforme dados das Centrais Estaduais de Abastecimentos (Ceasas). Originada das Antilhas, América Central, a acerola é consideravelmente nova em território brasileiro, já que foi trazida pela professora Maria Celene Ferreira Cardoso de Almeida no final da década de 1950.
Rica em vitamina C e com propriedades antioxidantes, a fruta pode ser pequena, mas seus benefícios são grandes, principalmente quando se trata da menopausa. Os nutrólogos Dr. Alisson Melo e Dr. Elifas Rodrigues explicam que a fruta serve como uma estabilizadora do cortisol, já que nesse período algumas mulheres podem sofrer quadros maiores de irritabilidade e estresse, o que faz com que o organismo libere altos índices de cortisol e, por isso, como os nutrólogos destacam, a glândula suprarrenal – o que mantém a pressão arterial em níveis normais – pode ficar sobrecarregada.
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OUTROS BENEFÍCIOS
Fonte de nutrientes como zinco, cobre, cálcio, potássio e magnésio, o Dr. Alisson Melo e o Dr. Elifas Rodrigues falam de outros benefícios que a fruta proporciona para o organismo. Por exemplo, por possuir propriedades antioxidantes, a acerola aumenta a produção de colágeno e, consequentemente, previne o envelhecimento precoce combatendo os radicais livres. Além disso, a fruta pode:
- Ajudar a prevenir o câncer próstata;
- Fortalecer o sistema imunológico;
- Auxiliar no funcionamento do metabolismo, o que ajuda na perda de peso;
- Ajudar no combate a infecções e problemas no fígado e pulmão;
- Ajudar a combater o estresse e a fadiga.
Os nutrólogos indicam que o ideal é consumir de 6 a 8 acerolas por dia, principalmente “in natura”. Mas é possível fazer vitaminas, geleias e sucos – aliás, Melo e Rodrigues ressaltam que o suco não deve ser guardado na geladeira por mais de uma hora, pois depois disso já se inicia a perda dos nutrientes e das propriedades da fruta.
CONTRAINDICAÇÕES
Apesar dos benefícios, existem casos em que os nutrólogos não recomendam o consumo do alimento, como:
- Pessoas com problemas digestivos e irritação gástrica, devido à acidez da acerola;
- Pessoas que sofrem de gota ou possuem cálculos renais, pois consumir vitamina C de forma excessiva provoca diarreia, náuseas, cólicas e aumenta os níveis de ácido úrico.
Eles ainda lembram da importância de sempre consultar um especialista antes de iniciar qualquer tipo de tratamento médico.