O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, afirmou, em uma entrevista coletiva no último domingo, 17, que irá doar vacinas da COVID-19 para países mais emergentes.
Essa doação foi um pedido especial da ONU, a Organização das Nações Unidas, que vem cobrando as principais economias do mundo a doarem as vacinas “excedentes” para Estados em situação mais precária.
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Vale lembrar que alguns países, como Estados Unidos, México e Reino Unido adquiriram muitas doses ao mesmo tempo, o que foi alvo de críticas da ONU, já que poderia haver uma “monopolização” da vacina, deixando outros países à deriva.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, lamentou nesta sexta-feira, 15, o “fracasso da solidariedade” diante da vacinação, por conta justamente desse episódio das compras excessivas de doses.
Em dezembro, o México comprara da Pfizer cerca de 34,4 milhões de doses, o que poderia vacinar mais de 17 milhões de pessoas.
Apesar de ter anunciado a doação, Obrador não revelou a quantidade de doses que serão entregues para os Estados mais emergentes.