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”Socorro! Acabei de comer e já estou com fome”: Veja 6 possíveis causas para isso!

Fazer lanches saudáveis entre as refeições pode ser uma ótima opção

Socorro! Acabei de comer e já estou com fome! – Freepik

Sentir fome é normal. É uma pista do organismo de que precisamos de mais energia e nutrientes. Mas o que fazer quando ela domina boa parte do dia? Diversas razões fisiológicas, psicológicas e nutricionais podem estar por trás da sensação de barriga vazia.

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No entanto, é importante destacar que o aumento dela é normal durante a adolescência, quando o jovem está em fase de crescimento rápido e há grandes alterações hormonais no organismo.

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Além disso, comer muito rápido também não permite que os hormônios façam a comunicação no tempo certo entre o estômago e o cérebro, o que aumenta a sensação de barriga vazia. Veja a seguir 6 problemas que podem causar o apetite:

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Viver estressado e dormir pouco 

O estresse e o sono acumulado também contribuem para que a pessoa sinta fome após refeições. Esses hábitos alteram o funcionamento do organismo e causam mudanças nos hormônios responsáveis pela saciedade. Ao dormir pouco, o corpo necessita de maior esforço para manter suas funções, principalmente a atenção. Com isso, altera-se o metabolismo, o que favorece o aumento do apetite. O estresse funciona da mesma maneira que a falta de boas horas de sono. Para manter o nível de serotonina, hormônio que causa tranquilidade e bem-estar, é comum sentir vontade de se alimentar como forma de compensação. 

Composição nutricional das refeições

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O primeiro passo é avaliar os nutrientes que compõem as refeições principais. Se tiver somente alimentos ricos em carboidratos simples, por exemplo, a pessoa sente fome mais rapidamente. Isso ocorre porque esses carboidratos se transformam em açúcar no organismo. Quando há um pico de açúcar, ou seja, uma grande elevação da glicose sanguínea, o corpo libera muita insulina, pois precisa levar esse açúcar para dentro das células. Mas, assim como subiram rapidamente, esses níveis caem também com rapidez, o que causa a vontade de comer. Por essa razão, é importante sempre que possível incluir alimentos que tenham fibras, proteínas e também gorduras de boa qualidade.

Problemas hormonais

Algumas alterações hormonais interferem na regulação da saciedade. Entre esses hormônios, destacam-se os produzidos pela tireoide: o seu funcionamento inadequado acarreta hipotireoidismo, que aumenta o apetite. Além disso, os hormônios cortisol e do crescimento, quando estão desregulados, afetam o apetite. Nesses casos, é importante fazer um check-up e verificar se está tudo bem com o organismo ou há necessidade de tratamento. A menopausa também pode afetar a sensação de saciedade, uma vez que ocorrem alterações na produção hormonal, principalmente do estrogênio.

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Beber pouca água

É comum que ocorra uma confusão entre sentir sede e fome. Isso acontece porque o corpo emite sinais semelhantes ao cérebro quando está sem se alimentar ou está desidratado. Beber água com frequência reduz essa sensação. Mas, vale ressaltar que não é recomendado tomar muito líquido antes ou durante as refeições. Esse hábito faz com que a fome venha logo depois.

Ficar muito tempo sem comer
Se a pessoa come num volume adequada em uma refeição e chega muito faminta na próxima, pode ser necessário incluir mais um lanchinho intermediário na dieta. Não é necessário cronometrar as refeições, pois o intervalo entre elas é individual, o ideal é observar as reações do corpo.

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Uso de medicamentos 

Alguns medicamentos alteram a percepção da saciedade e afetam o metabolismo. Isso costuma acontecer mais com quem toma antidepressivos e corticoides. Mas de qualquer forma, quem começar com uma medicação e sentir que está com mais apetite, deve comunicar essa alteração para o médico. O especialista precisa checar a dosagem ou se há a necessidade de substituir a medicação, se for possível.


Texto original: Viva Bem UOL

Fontes: Edson Credidio, nutrólogo e doutor em Ciências de Alimentos e PhD em alimentos bioativos pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas); Cristiane Lauretti, endocrinologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo; Audie Nathaniel Momm, nutrólogo do Hospital do Servidor Público Estadual; Ariane Gabriel, nutricionista da Santa Casa de São José dos Campos; Thaís Sarian, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Vera Salvo, nutricionista e conselheira do CRN-3 (Conselho Regional de Nutricionistas – SP e MS)