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Quer largar o tabaco? Cigarro eletrônico não é método eficaz para quem quer parar de fumar, aponta estudo

Além do indivíduo seguir consumindo a nicotina, não há evidências científicas de que os “vapes” amenizem o vício; saiba mais

Quer largar o tabaco? Cigarro eletrônico não é método eficaz para quem quer parar de fumar, aponta estudo – Freepik / master1305

Quais são os métodos que ajudam um indivíduo a parar de fumar? Mascar chicletes e usar adesivos anti-tabagismo são alguns deles, certo? Para várias pessoas que estão no processo de largar o cigarro, os “vapes”, ou cigarros eletrônicos, também passam a ser uma possível alternativa.

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O vape, que, na verdade, é a abreviação de “vaporizador”, é um aparelho mecânico-eletrônico, cujo objetivo é simular um cigarro. Mas o que o vape vaporiza? Os e-liquidos, e-sucos, e-juices, juices ou popularmente chamados de essenciais, são os líquidos, particularmente viscosos, com saborizantes e nicotina, usados no dispositivo.

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Apesar de não conter tabaco, seria o vape considerado um método eficiente para quem quer parar de fumar cigarro? A resposta é não. Isso porquê, a partir de estudos, nenhum comprovou que as pessoas que passaram a fumar vaporizadores neste período de transição conseguiram definitivamente parar de fumar cigarros de maneira mais efetiva do que em comparação aos outros fumantes.

Um estudo publicado na revista acadêmica Plos One reuniu 2.770 fumantes que estavam tentando largar o cigarro há um ano. Um quarto dessas pessoas alegava utilizar o vape como método de transição para parar de fumar. Para essas pessoas, os especialistas questionaram se sentiam estarem conseguindo largar o vício. O resultado foi semelhante ao das pessoas que usavam outro ou nenhum método para deixar o cigarro. Além disso, 9,6% dos usuários do vapes relataram ainda sofrer abstinência do cigarro.

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Atualmente no Brasil, a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) faz um alerta para que os vapes não sejam usados como terapia antitabagismo. Além do indivíduo seguir consumindo a nicotina, como vimos, não há evidências de que ele amenize o vício.

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