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Por que não usar bucha durante o banho na pele com dermatite? Especialista explica

Dermatologista fala sobre como lidar com os tipos da doença em tempos de baixa umidade do ar

Cuidados com a dermatite em dias frios – Pixabay/Anastasia Gepp

Doença de pele comum na população em geral, as dermatites aparecem na infância e são responsáveis por uma grande frequência de visitas ao dermatologista.

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“As dermatites se dividem em vários tipos, necessitando de diagnóstico por médico especialista e experiente”, pontua a médica especialista em dermatologia clínica e estética, Dra. Mirelle Ferreira.

Dentre os subtipos da doença estão a atópica, a de contato, a alérgica, irritativa, por compostos, plantas, eczemas, entre outros. Cada uma possui suas peculiaridades, por isso, dependendo de cada tipo, somente com diagnóstico é possível estabelecer um prognóstico e um tratamento correto.

Cerca de 30% da população já sofreu com alguma dermatite e 22% não tem um diagnóstico. O aparecimento das lesões na pele é favorecido no inverno e nos meses frios, em que a pele fica mais seca por conta da baixa umidade do ar. 

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“O ideal nessa temporada é primeiramente se hidratar bem, tomando dois litros de água por dia, no mínimo”, sugere a dermatologista. Hidratantes também devem ser aplicados quatro vezes ao dia, ou até mais, dependendo da necessidade. A escolha do creme também irá depender da sua dermatite. 

Além disso, banhos rápidos, mornos e sem bucha são indicados, já que a alta temperatura, o prolongamento da exposição e a abrasão causada pela bucha de banho são fatores prejudiciais a estes pacientes.
“Dependendo do nível da dermatite, indicamos também alguns cuidados extras, como ficar longe de perfumes, essências, roupas sintéticas, alimentos processados, e até o leite, pois eles podem piorar a sua dermatite”, segundo a Dra. Mirelle.

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Dermatite crônica

Uma alternativa são os probióticos, que tem ação amplamente antiinflamatória e vem ajudando nas doenças mais graves. Alguns tipos de dermatites são crônicas e exigem seguimento prolongado e, apesar de serem minoria, esses pacientes precisarão de um seguimento mais acirrado.

Para estes casos existe acompanhamento, fototerapia e até medicações imunossupressoras, em que cada situação será cuidadosamente avaliada, junto com o seu médico que sempre medirá os riscos, visando uma melhor qualidade de vida às pessoas que sofrem quadros graves da doença.

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