O objetivo do exame é permitir que a mulher cega tenha autonomia para descobrir sua gravidez e ainda ser a primeira pessoa a saber o resultado de seu próprio exame
O que você entende por inclusão de pessoas com deficiência? Para muitos, pode significar apenas dizer não ao capacitamo, ou seja, à discriminação e preconceito contra esses indivíduos, e aceitar essas pessoas cada vez mais no mercado de trabalho.
Devemos lutar para que os pontos citados acima ocorram com mais frequência em nossa sociedade. Mas abrir nosso olhar para os detalhes é de suma importância.
O designer independente Josh Wasserman, em parceria com a instituição britânica de caridade Royal National Institute of Blind People (RNIB), é um exemplo pessoa que observou o problema em relação aos testes de gravidez para mulheres cegas, pouco ou nada inclusivo.
A ideia de Josh foi criar um produto que permitisse que as mulheres cegas pudessem descobrir o resultado do teste caseiro por meio do tato — da mesma forma que o braile, por exemplo. Com o resultado positivo, bolinhas amarelas elevam-se na superfície do produto.
Além disso, o produto, maior do que o convencional, conta com uma tecnologia que permite que a pessoa deposite a urina no local correto para facilitar a realização do teste.
O objetivo do exame é simplesmente permitir que a mulher cega tenha autonomia para descobrir sua gravidez e ainda ser a primeira pessoa a saber o resultado de seu próprio exame.
Assista ao vídeo publicado no perfil oficial da RNIB no Instagram para saber mais:
