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Os primeiros sintomas da meningite podem ser confundidos com os de uma gripe; Saiba mais sobre a doença

No Brasil, são registradas duas mortes em cada dez diagnósticos da patologia

Conheça mais sobre o contágio e os sintomas da meningite – Freepik

Em 2018, o Ministério da Saúde contabilizou mais de 3 mil mortes causadas pela meningite, de um total de 15.706 casos no ano. A doença é o nome dado à inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. No país, é considerada rara, mas as causas por bactérias preocupam por serem severas e imprevisíveis.

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Infecção e os sintomas

O contágio da meningite se dá pelo contato direto com a saliva, expelida por tosse, espirro, beijo ou pelo compartilhamento de copo e talheres. Mas o que a torna tão preocupante, são os sinais iniciais inespecíficos, que podem ser confundidos com os de outras enfermidades. Nas primeiras seis horas após a contaminação o paciente sente febre, dor de cabeça, mal-estar geral, sonolência e vômitos, independentemente do agente causador: bactéria, vírus ou fungo.

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O diagnóstico é feito por anamnese e exame físico completo do paciente. A confirmação se dá pelo exame do líquor, coletado por meio de uma punção lombar, que é a retirada de líquido da espinha”, explica Renato Kfouri, infectologista, pediatra e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim). 

“Exames de imagem, sobretudo a tomografia, são indicados quando há alteração no exame neurológico, ou se há sinais de hipertensão intracraniana, como dor de cabeça, vômitos e confusão mental, ou crises convulsivas, no início do quadro, sem sinais infecciosos gerais”, diz.

 

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Os casos mais graves

A meningite bacteriana é a que representa maiores índices de sequelas. Dentre as crianças que sobrevivem em aproximadamente 10%, existem complicações significativas, como amputações, convulsões, perda auditiva e retardo cognitivo. Mais de um terço apresentam problemas de saúde permanentes, como distúrbios psicológicos ou déficits de comunicação não significativos.

Nos Estados Unidos um em cada dez casos tratados termina em morte, enquanto no Brasil são registradas duas mortes em cada dez diagnósticos da patologia.

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*Por Priscila Pegatin | Adaptação Kelly Miyazzato e Yasmin Salem