Publicidade

Medicamento da Pfizer diminui em 37% o risco de morte por Covid-19, aponta estudo brasileiro

Ensaio clínico feito por laboratório brasileiro em parceria com a Pfizer apontou que o medicamento ajuda a diminuir complicações da covid-19 e consequentemente as chances de morrer pela doença

Medicamento da Pfizer pode ajudar o paciente da covid-19 a não desenvolver complicações – Freepik

Um estudo realizado pela Academic Research Organization (ARO) do Instituto Albert Einstein em parceira com a Pfizer e divulgada na The New England Journal of Medicine apontou que um medicamento criado pela farmacêutica norte-americana pode ajudar a salvar a vida de pacientes da covid-19. 

Publicidade

O medicamento tofacitinibe (Xeljanz) pode ajudar a reduzir em 37% do risco de morrer pela infecção causada pelo novo coronavírus mostrou a pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 16. O estudo mostrou que o remédio ajuda a diminuir as chances de o paciente desenvolver uma grave complicação, conhecida como tempestade respiratória. 

+ VEJA TAMBÉM: Cidade de Alcântara, MA, se tornará nesta 4ª-feira a primeira do Brasil a vacinar 100% da população adulta

Segundo a diretora da Pfizer no Brasil, Márjori Dulcine, ‘os resultados do ensaio clínico foram positivos demonstrando que o medicamento pode atuar na tempestade inflamatória que acontece na Covid-19, reduzindo em 37% o risco de insuficiência respiratória ou morte. Trata-se de uma importante evidência científica na luta contra a doença e a Pfizer segue muito empenhada em buscar novas opções terapêuticas’. 

Como o medicamento age?

Publicidade

O tofacitinibe (Xeljanz) como um inibidor das janus quinase (JAKs, poteínas envolvidas no desencadeamento de doenças inflamatórias). Conforme explicou o médico Otavio Berwanger, que dirigiu o estudo, o medicamento ‘modula o sistema imunológico e previne uma inflamação exacerbada. Quando o organismo é infectado pelo vírus, a necessária ativação do sistema imunológico, é exacerbada para algumas pessoas. Essa medicação age no sistema imunológico bloqueando essa resposta exacerbada’.