Frequência ao oftalmologista ainda é baixo no Brasil

Seja por exposição às telas ou pelo avanço da idade, muitas são as queixas em relação à qualidade da visão. No Brasil, os dois fatores que mais afetam a população são: a catarata e a falta de óculos. E pode-se ligar esse contexto a questões como a pobreza e falta de acesso ao médico especializado.

Esse cenário está ligado aos índices levantados pelo Ibope, em que cerca de 34% da população nunca fez uma consulta com um oftalmologista. A desigualdade no acesso pode ser constatada quando se percebe que o número de especialistas é maior do que o orientado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil, há mais de 22 mil especialistas da área, de acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

Ainda, há poucas campanhas que falam da importância de cuidar da saúde ocular.

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Foi durante a pandemia que a CBO desenvolveu o programa Brasil que Enxerga, em que oferece teleorientações sobre o tema. Inclusive, uma pesquisa realizada pela Fight for Sight, uma instituição britânica, mostrou que 38% das pessoas ouvidas afirmaram uma piora da visão desde o começo do confinamento.

Em vídeo sobre miopia, em seu canal do Youtube, o Dr. Drauzio Varella fala da necessidade de ir ao médico especializado. “O melhor é incluir as consultas com um médico oftalmologista na rotina de cuidados com a saúde, mesmo que você não perceba alterações na visão”. E ainda orienta: “A indicação é que crianças, adolescentes e adultos façam exames oftalmológicos anualmente.” 

É primordial que mais projetos como esse sejam incentivados para levar informações à população e conscientizá-la, além de promover a acessibilidade ao oftalmologista por toda a região do país.

A catarata, por exemplo, torna difícil o ato de enxergar, já que a doença é uma lesão que deixa o cristalino opaco e faz com que a visão fique embaçada. Outros problemas carregam sintomas como dores de cabeça, lacrimejamento e irritação nos olhos, como explica o Dr. Drauzio Varella em vídeo.