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Álcool X Imunidade: Bebidas alcoólicas podem afetar a defesa do organismo

Associado à frequência de se sentir ansioso ou deprimido na pandemia, houve crescimento no consumo de bebidas

Álcool X Imunidade: Bebidas alcoólicas podem afetar a defesa do organismo – Freepik

Manter-se saudável e adotar hábitos que fortalecem a imunidade são recomendações dos profissionais de saúde desde sempre-, mas principalmente com o início da pandemia do novo coronavírus-, medida importante para que o organismo esteja melhor preparado, caso entre em contato com algum vírus. 

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Neste contexto, o abuso de bebidas alcoólicas passa a ser um ponto de atenção relevante. O consumo excessivo de álcool pode enfraquecer nosso sistema imunológico, tornando o corpo um alvo mais fácil para doenças! Isto acontece porque as células de defesa são afetadas pela ingestão exagerada de bebidas alcoólicas.

COMO ISSO ACONTECE?

Assim, o uso crônico e pesado dessa substância reduz o número de linfócitos T periféricos e também parece causar a perda de linfócitos B periféricos – ambos relacionados com a defesa do organismo e que desempenham um papel importante no reconhecimento e destruição de organismos infecciosos, como bactérias e vírus.

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E, essas alterações acabam comprometendo a capacidade de resposta a patógenos (agentes causadores de doenças) e contribuindo para o aumento da suscetibilidade a infecções, incluindo as virais, como é o caso da Covid-19.

Além disso, o uso nocivo de álcool afeta os sistemas de defesa pulmonares, causando alterações da função imune das células locais. Poderia também enfraquecer as barreiras epiteliais das vias aéreas inferiores e levar a problemas pulmonares e respiratórios, como tuberculose, síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) e pneumonia – o que é ainda mais grave nesse período de pandemia.

Segundo o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism, referência mundial no tema, bebedores abusivos crônicos são mais propensos a contrair doenças como pneumonia e tuberculose do que as pessoas que não bebem abusivamente.

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CONSUMO DE ÁLCOOL NA QUARENTENA

Assim, esse alerta faz sentido especialmente em tempos de quarentena, quando o aumento do consumo de bebidas alcoólicas foi relatado por 18% dos entrevistados da pesquisa ConVid, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas. Associado à frequência de se sentir ansioso ou deprimido, esse crescimento teve maior registro entre as pessoas de 30 a 39 anos (26%).

Mas, lembre-se que ultrapassar os limites de consumo de baixo risco é sempre uma ameaça desnecessária à saúde que devemos evitar – independentemente da pandemia.

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