Esse índice, feito pela Imperial College, analisa o quanto uma pessoa com Covid-19 é capaz de transmitir o vírus paras as outras pessoas. O ideal é abaixo de 1
É possível ver, nas últimas semanas em diante, um crescimento considerável nos casos de Covid-19 no hemisfério Norte, como em Europa e nos Estados Unidos, o que vem sendo chamado pelos especialistas de “segunda onda”.
O Brasil, que nem saiu da primeira, para a maioria exorbitantes dos estudiosos, pode estar prestes a enfrentar os efeitos dessa segunda onda e os novos dados no Imperial College, da Inglaterra, comprovam isso.
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A organização mede a taxa de transmissão do coronavírus no país, ou seja, eles mostram para quantas pessoas, em média, um(a) portador(a) de Covid pode transmitir o vírus.
Quando esse número é maior que um, significa que o vírus está se multiplicando, já que uma pessoa pode infectar mais de uma outra pessoa. Já quando esse coeficiente é menor que um, significa que a transmissão está se controlando, tendo em vista que precisa de mais de um infectado para transmitir para uma nova pessoa.
No Brasil, esse índice vinha em queda constante, beirando a taxa de transmissão em 0,7 e 0,8. Porém, o novo relatório mostrou um aumento considerável no país, fazendo com que esse número voltasse a ficar superior a um, ou seja, com uma tendência de aumento no número de casos e de mortes.
Em 10 de novembro, esse “número mágico” estava em 0,68. Agora, ele está em 1,1.
Vale lembrar que o Brasil é o segundo país com mais mortes por Covid-19 no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.
