Publicidade

Como desenvolver sua inteligência emocional? Capacidade pode te ajudar e MUITO no mercado de trabalho

A especialista em autogestão pessoal Debora Garcia foi a responsável por conversar com a Viva Saúde sobre o assunto; confira

Como desenvolver sua inteligência emocional? Capacidade pode te ajudar e MUITO no mercado de trabalho – Freepik

É comum que as pessoas entendam os conceitos de razão e de emoção como antônimos. Entretanto, essa afirmação é refutada com o conceito de inteligência emocional, que tem, a cada dia mais, se popularizado – especialmente no ambiente corporativo. 

Publicidade

O termo está em evidência há algum tempo, mas muitas pessoas não compreendem, exatamente, seu significado. De acordo com a fisiologista Debora Garcia, a inteligência emocional está relacionada à capacidade de uma pessoa lidar – de forma inteligente – com suas emoções.

“A inteligência emocional é muito importante para que o indivíduo compreenda e administre suas emoções, mas, também, para que possa fazer o mesmo com as pessoas com quem convive. Além disso, esse profissional vai saber lidar bem com o estresse e com a ansiedade, que são comuns no ambiente de trabalho”, explica Garcia.

+++ A hipnose vencendo a autossabotagem: como parar de dar desculpas a si mesmo e ir atrás dos seus objetivos

Segundo a fisiologista, o conceito está diretamente relacionado à construção de relações saudáveis – sejam estas pessoais ou profissionais – e à qualidade de vida. “Lidar e administrar emoções não é algo simples, mas isso não significa que não podemos aprender e adquirir essa habilidade”, aponta a especialista. 

Publicidade

Inteligência emocional no trabalho

Dentro de uma empresa, independente de seu porte, é sabido que os profissionais terão de conviver entre si. As relações humanas são complexas e, para serem harmoniosas, dependem de indivíduos com comportamentos e ações adequadas. 

“A inteligência emocional é muito valorizada por diversas empresas no Brasil e no mundo porque, no dia a dia, seus profissionais vão ter problemas e vão precisar resolver conflitos. Nesses casos, é nítida a diferença entre as ações de uma pessoa que detém a habilidade e as ações de um indivíduo que ainda não a desenvolveu”, explica Debora Garcia. 

Publicidade

Outro aspecto influenciado pela inteligência emocional no mundo corporativo é a produtividade. No contexto atual, é sabido que as empresas esperam que seus colaboradores produzam mais em menos tempo. Dessa forma, é possível contar com a inteligência emocional.

+++ Você sabia que em 15 de agosto se comemora o Dia dos Solteiros? Psicólogo mostra que estar sozinho não é sinônimo de solidão

“Por saber administrar suas emoções, a pessoa que tem inteligência emocional sabe lidar com as situações de forma racional, mas sempre com respeito aos seus sentimentos e ao bem-estar dos envolvidos. A produtividade do colaborador é impactada de forma positiva, uma vez que, por saber como lidar diante de situações de estresse e de pressão, o profissional consegue combater sentimentos de irritabilidade, que dificultam a concentração e o bom desempenho no trabalho”, explica a fisiologista. 

Publicidade

Como desenvolver a inteligência emocional? 

É verdade que muitas empresas consideram a inteligência emocional uma habilidade essencial em seus colaboradores. Entretanto, isso não significa que os funcionários devam ser contratados somente se tiverem domínio da habilidade. 

De acordo com Garcia, a inteligência emocional pode ser desenvolvida e as empresas podem atuar nesse processo. “O autoconhecimento é a palavra mais importante quando o assunto é inteligência emocional. Uma vez que a empresa investe no autoconhecimento de seus colaboradores, está contribuindo para o desenvolvimento de sua inteligência emocional”, conta. 

Publicidade

E, para as pessoas que desejam desenvolver essa habilidade de forma autônoma, Garcia deixa algumas orientações: 

  • Observe seus comportamentos diários consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor. Avalie como você tem se sentido diante de situações cotidianas e verifique se suas emoções lhe fazem bem ou não. 
  • As emoções vistas como negativas existem e todos precisam aceitá-las. Para a inteligência emocional, é importante que você as entenda e saiba administrá-las de forma sábia, entendendo a “mensagem” que elas trazem, para que contribuam com seu crescimento.  
  • Seja no ambiente corporativo ou no ambiente familiar, você nunca deve ter medo de olhar para o que sente. Muitas vezes, as pessoas reprimem suas emoções e guardam tudo para si, o que traz consequências negativas. É importante saber expressar isso também. 
  • A empatia é um passo essencial da inteligência emocional. Entendendo que o outro é diferente de você, tem outras vivências e sente de forma única, mas que você pode se importar e ter uma emoção semelhante diante do que aquela pessoa está passando. 

Debora Garcia é fisiologista, palestrante, professora de meditação, escritora e mentora. Atua no mercado corporativo e para autogestão pessoal. Formada em Educação Física pela Umesp (Universidade Metodista de São Paulo), atua na área da educação corporal há mais de 14 anos.