Após um crescimento da curva de internações por Covid-19, em São Paulo, intensificado pela variante Ômicron, o estado começa a mostrar uma tendência de queda. É o que mostra um levantamento da plataforma de monitoramento da doença da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Infotracker.
Embora as internações continuam em alta, os índices mostram um leve declínio do número de leitos hospitalizares ocupados. No dia 29 de janeiro, 11.532 pessoas foram internadas, comparado com 11.210 hospitalizações no dia 3 de fevereiro, esse número foi de 11.210.
Conforme a Infotracker, o mês de dezembro chegou, até mesmo, a atingir uma taxa abaixo de 0% no número de hospitalizações. No entanto, em janeiro, esse índice chegou a subir até a 53,6%. Porém, na última quinta-feira, pôde-se observar que as internações no estado paulista chegaram a -9,4%.
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INDICADORES DE QUEDA NÃO SIGNIFICAM QUE O CENÁRIO ESTEJA EM CONTROLE
Mesmo com os dados mostrando esse sinal de queda nas hospitalizações, o epidemiologista Paulo Menezes alertou, ao UOL, que isso não quer dizer que o cenário do surto da doença esteja controlado. “Isso não significa que a situação esteja sob controle, em vista do elevado patamar em que os contágios e as internações se encontram, similar a janeiro de 2021, mas já é possível observar uma luz no fim do túnel se formando”.
No último sábado, 05, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, escreveu um tweet sobre a queda de casos em algumas regiões do Brasil. “Felizmente, alguns Estados já apresentam redução de casos e esperamos que nas próximas semanas essa queda se mantenha em todo o país”.
Felizmente, alguns Estados já apresentam redução de casos e esperamos que nas próximas semanas essa queda se mantenha em todo o País.
Se você ainda não tomou a segunda dose e a dose de reforço, não esqueça de completar seu esquema vacinal.
— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) February 5, 2022