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Será que você é viciado em açúcar? Saiba como descobrir!

Nutricionista Tania Alves explica sobre a necessidade de consumir açúcar e como se livrar desse possível vício

Será que você é viciado em açúcar? Saiba como descobrir! – FREEPIK/ jcomp

Como é a sua relação com o açúcar? É daquelas que não abrem mão de um docinho depois do almoço ou do jantar, mas se contenta só com um pedaço, ou está no grupo que se come um pouquinho, não consegue mais parar? Para quem está nesse segundo grupo, surge uma pergunta: será que realmente açúcar vicia? 

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A nutricionista Tania Alves explica que uma das formas de parar ou diminuir a vontade de comer doce e o uso do açúcar é cortá-los do seu dia a dia. Pode ser iniciado com algumas mudanças de hábitos simples como tomar o café e o chá sem acionar qualquer tipo de adoçante. No caso de suco, pode ser substituído água com gás e limão espremido.

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AÇÚCAR VICIA, SIM

Segundo a profissional, o açúcar pode ser sim um vício e se tornar um problema na vida da pessoa. Mas cada caso é um caso, é necessário fazer uma análise do grau de dependência.

“Na prática o que vemos são pessoas que mesmo doentes: obesidade e diabetes, não conseguem parar de consumir açúcar – e muitas vezes até por falta de apoio familiar/social na decisão de se abster da substância”, explica a nutricionista que é especialista em transtornos alimentares.

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Segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) podemos ter uma outra resposta sobre o vício de açúcar.

Critérios para transtorno por abuso de substâncias: Os transtornos por uso de substâncias são classificados como leves, moderados ou graves, dependendo de quantos critérios de diagnóstico uma pessoa atende.

Os 11 critérios do DSM-5 para um transtorno por uso de substância são:

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1.        Uso perigoso: você usou a substância de maneiras que são perigosas para você e / ou outras pessoas, ou seja, uma overdose, dirigido sob a influência ou desmaiado.

2.        Problemas sociais ou interpessoais relacionados ao uso: O uso de substâncias causou problemas de relacionamento ou conflitos com outras pessoas.

3.        Funções principais negligenciadas: Você não cumpriu com suas responsabilidades no trabalho, na escola ou em casa por causa do uso de substâncias.

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4.        Abstinência: ao parar de usar a substância, você experimenta sintomas de abstinência.

5.        Tolerância: você construiu uma tolerância à substância, de modo que precisa usar mais para obter o mesmo efeito.

6.        Utilizou quantidades maiores / por mais tempo: você começou a usar quantidades maiores ou a usar a substância por mais tempo.

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7.        Tentativas repetidas de controlar o uso ou encerrar: você tentou reduzir ou desistir totalmente, mas não teve sucesso.

8.        Muito tempo gasto usando: Você gasta muito tempo usando a substância.

9.        Problemas físicos ou psicológicos relacionados ao uso: o uso de sua substância causou problemas de saúde física, como danos ao fígado ou câncer de pulmão, ou problemas psicológicos, como depressão ou ansiedade.

10. Atividades que deixaram de usar: Você pulou atividades ou parou de fazer atividades de que gostava antes para usar a substância.

11. Desejo: você experimentou desejos pela substância.

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DIAGNÓSTICO

Para ser diagnosticado com um transtorno por uso de substância, você deve atender a dois ou mais desses critérios em um período de 12 meses.

Se atender a dois ou três dos critérios, você tem um transtorno por uso de substância leve.

Quatro a cinco são considerados moderados e, se você atender a seis ou mais critérios, terá um transtorno grave por uso de substâncias.