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Esporte pode ajudar na qualidade de sono – Pexels/Snapwire e Freepik/karlyukav

Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Mundial do Sono, 21% dos adultos dormem menos de seis horas por dia. Poucas horas ou noites de sono mal dormidas podem afetar o corpo de diversas formas e ainda aumentar o risco de doenças como diabetes, hipertensão arterial, entre outras.

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Existem mais de 100 distúrbios do sono, sendo a insônia um dos mais comuns. Muitos imaginam se tratar apenas da quantidade do sono, quando na verdade também se trata da qualidade do sono. Enquanto dormimos, o organismo continua trabalhando e algumas funções são melhores desenvolvidas durante esse período de descanso, como, por exemplo, no sistema de defesa. O fortalecimento do sistema imunológico depende de um conjunto de fatores e para uma imunidade mais forte, capaz de combater doenças e algumas oscilações do próprio organismo. É fundamental investir na qualidade do sono à noite”, explica a Dra. Daniele Bittencourt, especialista em saúde integrativa.

Um tratamento que auxilia em uma boa noite de sono e, consequentemente, diminui a insônia é a ozonioterapia. Trata-se de uma terapia inovadora que aumenta a resposta do sistema imunológico, auxiliando no tratamento de diversas doenças infecciosas e também em dores e lesões corporais. A doutora esclarece como o tratamento funciona: “O processo ocorre de forma natural, pois se trata de um gás composto por três átomos de oxigênio (O3) 100% compatível com o organismo, o que facilita na obtenção de resultados positivos”.

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PRÁTICA DE ESPORTES AJUDA NO AUMENTO DO PERÍODO DE SONO

Outro fator que influencia bastante em uma boa noite de sono e traz benefícios para a saúde é a prática de esportes. “Quando exercemos alguma atividade física, aumentamos o período de sono das pessoas com insônia crônica, temos um sono menos fragmentado e de qualidade”, ressalta a especialista.

RELATO DE UM ATLETA

Fernando Bertozzi, escritor e atleta, explica como a prática de exercícios físicos o ajudou a minimizar as consequências das noites mal dormidas. “Comecei a praticar atletismo aos 10 anos de idade, sem nenhuma pretensão, mas acabou mudando a minha vida. Já precisei tomar remédios controlados por conta de uma crise epiléptica e, graças ao esporte, nunca mais precisei ser medicado. Também sofri com ansiedade e depressão e encontrei a salvação retornando às atividades físicas”.

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O atleta conta também que já sofreu muito com insônia, um período complicado em sua vida. “Eu estava mais de cinco anos sem correr porque dizia que não tinha tempo. Mas é questão de organização e prioridades. Eu dizia que não tinha tempo porque não era minha prioridade, e agora é. (…) Mais uma vez o esporte me salvou. Muda completamente nossa mente, muda tudo. Não sofro mais com insônia e não sinto crise de ansiedade desde que voltei a praticar esportes”.

+++ Quantidade saudável de passos por dia varia de acordo com a idade, conforme estudo

O esporte curou o escritor da epilepsia na infância, a depressão na pandemia e agora vem lentamente trabalhando contra a talassofobia (medo do mar). É importante frisar o quanto a prática de exercícios faz bem não só para o corpo, mas também para a mente.

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