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No primeiro emprego aos 43 anos, autista paga almoço de Dia das Mães e emociona família

A mãe do rapaz disse que, no ano passado, ele falou que iria começar a trabalhar e, assim que recebesse o primeiro salário, agradeceria aos pais

No primeiro emprego aos 43 anos, autista paga almoço de Dia das Mães e emociona família
No primeiro emprego aos 43 anos, autista paga almoço de Dia das Mães e emociona família – Foto: Arquivo Pessoal

História linda! Fábio Fuhrmann, de 43 anos, é um homem diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Recentemente, com o salário do primeiro emprego, surpreendeu a mãe: fez questão de pagar o almoço da família no Dia das Mães! As informações foram divulgadas pelo site de notícias G1.

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Em entrevista ao G1, Fernanda Fuhrmann, mãe de Fábio, falou que o filho disse, no final do ano passado, que queria começar a trabalhar e recompensar os pais. “Em abril conseguimos uma vaga para o primeiro emprego dele, em uma loja de brinquedos. Uma conquista enorme”, disse.

Autista de 43 anos paga almoço de Dia das Mães com o primeiro emprego e emociona a família

A família, natural de Santos, litoral de São Paulo, foi até um restaurante da cidade e, quando foram pagar a conta, Fábio se prontificou a pagar.

“Ver a felicidade dele, a alegria já fez meu coração mais feliz. O que ele fez foi uma vitória para toda família”.

Em relação à procura por um emprego, Fernanda disse que não foi fácil encontrar um emprego. Porém, ele seguiu firme e conseguiu. “Ele já foi humilhado, já foi agredido verbalmente e eu sempre desejei que ele tivesse o lugar dele”, completou a mãe.

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Diagnosticar o autismo na infância contribui para a vida adulta

Um estudo inédito publicado no periódico científico Autism avaliou o impacto do momento em que o autista recebe o diagnóstico e como isso influencia em seu bem-estar futuro. A pesquisa, feita com 78 estudantes universitários, analisou como eles souberam do diagnóstico, como lidaram com ele e como se sentem atualmente em suas vidas. A constatação é que, quanto mais cedo esse diagnóstico chega, melhor. Saber de sua condição em uma idade mais jovem ajuda a ter mais qualidade de vida na fase adulta.

Segundo a psicóloga especialista em ABA (Análise do Comportamento Aplicada, em português), Heloisa Bueno, o resultado da pesquisa se confirma no consultório, pois quando se fala do diagnóstico em adultos, é preciso lidar com diversos desafios.

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