Carinhos, beijos e carícias: esses são alguns dos sinais de afeto presentes em muitos relacionamentos, desde que tudo seja feito de forma consentida. O que estudos apontam é que esses atos entre casais têm um efeito na duração da relação. Sim, aqueles abraços ou cochilos de conchinha podem estar fazendo algo muito além.
Um estudo realizado por psicólogos da Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos, observou que a atenção ao outro estimula o parceiro ou parceira a beijar e fazer carícias. Já uma pesquisa publicada na revista Journal of Social and Personal Relationships, feita 184 casais heterossexuais, sem filhos e maiores de 18 anos, constatou que o nível de satisfação com a relação aumenta conforme a frequência de carinhos.
Essa conclusão foi analisada tanto para pessoas com um comportamento mais apegado quanto para as mais retraídas. Ainda, observou-se que o afeto tem relação com casamentos mais sólidos.
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No Brasil, os índices de divórcios têm aumentado de forma significativa. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de cada três casamentos, um termina em divórcio. No que diz respeito à divórcio judicial com guarda compartilhada de filhos, o crescimento foi de 7,5%, em 2014, para 20,9%, em 2017.
É claro que os motivos de término de cada casal são particulares, mas uma relação construída em respeito, apoio, comunicação, cuidado e satisfação mútua, por exemplo, tem grandes chances do match durar até o momento que deve durar, e de forma saudável.