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Pele seca ou desidratada? Entenda as diferenças e os cuidados

Dermatologista explica que a pele seca é um tipo de pele com características específicas, enquanto a desidratada é uma condição temporária

Pele seca ou desidratada? Entenda as diferenças
Pele seca ou desidratada? Entenda as diferenças – Pexels/Monstera

Vermelhidão, sensibilidade, descamação e a perda de elasticidade são características tanto da pele seca, como da pele desidratada. Apesar das semelhanças, é importante entender que a pele seca é um tipo com características específicas, enquanto a desidratada é uma condição temporária. Fato é que o clima frio é um vilão para ambas e por isso identificá-las pode ajudar na hora de criar uma rotina eficiente de skincare.

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Segundo a dermatologista Renata Vasconcellos, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), toda pele é suscetível à desidratação, que pode ocorrer com mais frequência no inverno. “O estado da pele desidratada é ocasionado pela falta de água e não pelo sebo e a oleosidade. É possível ter o tipo de pele oleosa e ainda assim ela estar desidratada”, afirma.

Já a pele seca vai além de fatores externos. “Trata-se de um tipo que apresenta uma barreira cutânea mais frágil, levando ao aumento da perda hídrica. Nesta patologia, há deficiência de elementos que funcionam como uma barreira da pele e isso pode gerar maior permeação de agentes que causam irritação, deixando-a menos hidratada, explica.

A especialista ainda esclarece que a pele seca é mais comum em pessoas alérgicas e mulheres na pós-menopausa. “Nas mulheres, isso está relacionado à redução da secreção sebácea após a menopausa. Já os casos extremos de alergia podem provocar um quadro de dermatite atópica”.

Cuidados com a pele seca ou desidratada

As diferenças entre elas também estão presentes na rotina de skincare. Renata explica que a pele seca necessita da aplicação de produtos específicos: “Hidratantes espessos com ceramidas e lipídios são boas opções e ajudam a manter a umidade e reparar a barreira hidrolipídica natural da pele, reduzir a inflamação e proteger contra agentes agressores externos”.

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“Para a pele desidratada, é fundamental o uso de hidratantes ricos em glicerina, ácido hialurônico e ureia, que permitem a criação de uma barreira e redução da perda de água, diz a dermatologista. Além disso, ela destaca a importância da hidratação e de abandonar algumas práticas prejudiciais à saúde da pele. “Evite tomar banhos com a água muito quente e lavar o rosto muitas vezes, aumente a ingestão de líquidos e procure manter uma alimentação saudável”.


Renata Vasconcellos – CRM 176100 / RQE 82441

Médica graduada pela Faculdade Estadual de São José do Rio Preto (FAMERP), com residência médica em dermatologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e pós-graduada em tricologia pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). É membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e possui mais de 10 artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais. Além disso, tem extensões acadêmicas no Hospital llgemeines Krankenhaus em Viena, na Áustria, e no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, em Portugal. Atualmente, é médica no Centro Médico Capilar, em Mogi Guaçu (SP).

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