Quem nunca teve dor no ombro? Seja por algum esforço pontual, por
movimentos repetitivos ou até mesmo um trauma? Essa queixa é bastante frequente nos consultórios e chega a acometer aproximadamente 30% da população acima dos 60 anos e 60% dos idosos com mais de 80 anos. O médico ortopedista do Imot, em Mogi das Cruzes,
Sidney Roberto Waki, orienta sobre os sintomas e os tratamentos mais indicados.
Especialista em cirurgia de ombro e cotovelo, o médico tem vasta experiência no tratamento desse tipo de lesão. Segundo Waki, do total de casos que chegam até ele, no Imot, cerca de 70% estão relacionados a lesões do chamado manguito rotador:
“Essa é uma região composta por quatro músculos e tendões que envolvem e se inserem na cabeça do úmero, tendo como funções principais a estabilização e movimentação do ombro”, descreve.
Lesões no ombro
A lesão tem causas diversas. “Podem ser as traumáticas, que envolvem contusões, fraturas ou luxações de ombro. E ainda de forma mecânica ou estrutural e as degenerativas, relacionadas ao processo de envelhecimento. Neste caso, ocorre uma diminuição da vascularização do tendão, além de uma diminuição tanto da qualidade quanto da quantidade de colágeno, o que favorece a rotura”, explica. Por último, há os fatores genéticos. Sobre os sintomas, ele observa os seguintes pontos: “Precisamos estar atentos ao que o paciente nos relata. Quando a dor em ombro irradia para o braço e fica pior à noite é uma das características. Outro aspecto que analisamos é quanto à força e aos movimentos”, afirma.
Por fim, o especialista explica que para pacientes com rupturas totais já se pode considerar a intervenção cirúrgica. Portanto, dependendo da extensão da lesão, pode ser realizada desde a reparação da lesão (aberta ou por videoartroscopia) até transferências musculares. Além disso, em casos mais graves, ocorrerá a artroplastia de ombro.
* Fonte: Assessoria